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Política

Líder do PMDB defende adiamento de convenção após prisão de Puccinelli

Para o deputado Eduardo Rocha (PMDB), não é momento de fazer reunião, que, se ocorrer, vai eleger André presidente do partido

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 16/11/2017 10:59
Eduardo Rocha, líder do PMDB na Assembleia.
(Foto: André Bittar).
Eduardo Rocha, líder do PMDB na Assembleia. (Foto: André Bittar).

O líder do PMDB na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Eduardo Rocha, defendeu o adiamento da convenção do partido em virtude da prisão do ex-governador do Estado, André Puccinelli - já solto.

Até então, a reunião que pode definir Puccinelli como presidente da legenda, está marcada para sábado (18). A cúpula dos peemedebistas vai se reunir nesta quinta-feira (16) às 11h30 para definir a situação.

Para Rocha, não é momento de fazer convenção. "É o que vou defender, mas a decisão será do grupo", afirma. A nova data, afirma, deveria ser marcada para daqui "15 ou 30 dias".

André Puccinelli foi preso durante a 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, chamada de Papiros de Lama. Investigação da PF (Polícia Federal), CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal aponta desvio de R$ 235 milhões e pagamento de propina na ordem de - no mínimo - R$ 20 milhões da JBS para Puccinelli, considerado pelos investigadores o comandante do esquema.

Na terça-feira (14), o ex-chefe do Executivo e o filho André Puccinelli Júnior, e outros dois, foram presos. Pai e filho, no entanto, já estão em liberdade, após revogação concedida pelo TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), que fica em São Paulo.

No fim desta manhã, os peemedebistas, incluindo a bancada federal, vão decidir se mantém a convenção no sábado ou se adiam. Além da presidência, o partido insiste no nome de André Puccinelli como candidato ao governo nas eleições de 2018.

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