Sem reajuste, vereadores criam comissão para representar servidores da saúde
Cerca de 90 servidores administrativos da Sesau protestaram no plenário
Os servidores administrativos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) estão sem projeto de reajuste na Câmara Municipal e fizeram um protesto na manhã desta quinta-feira (8) na sede do legislativo. Com a ação os vereadores criaram uma comissão para conversar com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), e negociar uma proposta para a categoria.
Cerca de 90 servidores administrativos da Sesau protestaram no plenário da casa de leis. Eles estavam com cartazes e pediam a volta do auxilio alimentação que foi retirado da categoria, diminuição de horas semanais trabalhadas e isonomia com relação a categoria e os administrativos da Semed (Secretaria Municipal de Saúde).
Representando a classe, Josimar dos Santos disse que os servidores não foram atendidos pela administração municipal para conversar sobre o reajuste salarial e também não foram chamados para conversar.
"Perdemos a bolsa alimentação de R$ 230. Não temos reajuste a três anos. Nosso salário bruto é de R$894,43, está abaixo do salário minimo. Queremos remuneração equivalente a 1,5 salário minimo, nosso auxilio alimentação de R$ 280 igual da Semed e trabalhar 30 horas por semana, igual a Semed. Nós trabalhamos 40 horas por semana", destacou.
Ainda de acordo com Josimar, os servidores da Semed ganham recebem uma verba que é destinada pelo Governo Federal de R$ 275 e que a Sesau também ganha esse dinheiro, mas não repassa para os servidores.
O vereador Epaminondas Neto (SD) disse que a comissão é formada por ele e pelos colegas Roberto Santos (PRB), Ademir Santana (PP), William Maksoud (PSD) e Valdir Gomes (PP). "É uma comissão especial para acompanhar a negociação do reajuste. Vamos nos reunir hoje a tarde para definir agenda com prefeito. Vamos focar na questão do vale alimentação e na verba federal que não é repassada".