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Política

Sem reajuste, vereadores criam comissão para representar servidores da saúde

Cerca de 90 servidores administrativos da Sesau protestaram no plenário

Yarima Mecchi e Richelieu de Carlo | 08/06/2017 12:48
Servidores com cartazes. (Foto: Richelieu de Carlo)
Servidores com cartazes. (Foto: Richelieu de Carlo)

Os servidores administrativos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) estão sem projeto de reajuste na Câmara Municipal e fizeram um protesto na manhã desta quinta-feira (8) na sede do legislativo. Com a ação os vereadores criaram uma comissão para conversar com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), e negociar uma proposta para a categoria.

Cerca de 90 servidores administrativos da Sesau protestaram no plenário da casa de leis. Eles estavam com cartazes e pediam a volta do auxilio alimentação que foi retirado da categoria, diminuição de horas semanais trabalhadas e isonomia com relação a categoria e os administrativos da Semed (Secretaria Municipal de Saúde).

Representando a classe, Josimar dos Santos disse que os servidores não foram atendidos pela administração municipal para conversar sobre o reajuste salarial e também não foram chamados para conversar.

"Perdemos a bolsa alimentação de R$ 230. Não temos reajuste a três anos. Nosso salário bruto é de R$894,43, está abaixo do salário minimo. Queremos remuneração equivalente a 1,5 salário minimo, nosso auxilio alimentação de R$ 280 igual da Semed e trabalhar 30 horas por semana, igual a Semed. Nós trabalhamos 40 horas por semana", destacou.

Ainda de acordo com Josimar, os servidores da Semed ganham recebem uma verba que é destinada pelo Governo Federal de R$ 275 e que a Sesau também ganha esse dinheiro, mas não repassa para os servidores.

O vereador Epaminondas Neto (SD) disse que a comissão é formada por ele e pelos colegas Roberto Santos (PRB), Ademir Santana (PP), William Maksoud (PSD) e Valdir Gomes (PP). "É uma comissão especial para acompanhar a negociação do reajuste. Vamos nos reunir hoje a tarde para definir agenda com prefeito. Vamos focar na questão do vale alimentação e na verba federal que não é repassada".

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