Sessão Comunitária tem protesto e pedidos por sinalização no Monte Castelo
Dois protestos marcaram Sessão Comunitária da Câmara Municipal, nesta quarta-feira, no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande. O evento ocorreu na Escola Municipal Professor Etalívio Pereira Martins, onde a comunidade também solicitou aos 11 vereadores presentes melhorias em sinalização e infraestrutura.
A engenheira agrônoma aposentada, Maria Mazarello, foi a primeira a falar e deu um “puxão de orelha” por não concordar com a nomeação de indicados no Executivo. Ela lembrou o caso de Edson Shimabukuro (PTB), que pretendia colocar cerca de 60 técnicos na Agetran (Agência Municipal de Trânsito), medida considerada “trem da alegria” e negada pelo vereador.
De forma pontual, um grupo de 10 pessoas também protestou com camisetas sobre a “indignação” da queda do ex-prefeito cassado, Alcides Bernal (PP).
Cristiane Duarte, que preside a ONG Bem Mulher, lembrou que a mobilização conta com abaixo assinado, com mais de duas mil assinaturas. O objetivo é anular sessão de julgamento que cassou o mandato do progressista e tudo é feito na base da “vaquinha”.
Além dos protestos, o síndico do condomínio Indaiá, Luiz Antônio Venâncio, lembrou que faltam 55 metros de calçada em uma das alças de acesso da Avenida Mascarenhas de Moraes e cobrou sinalização no cruzamento com a Rua 14 de Julho.
Para a diretora da escola, Sandra Penrabe, é preciso repintar faixas de pedestres e garantir maior acessibilidade aos 560 alunos da unidade no acesso de entrada e na quadra de esportes. Já o aluno do 9º ano, Elias Ferreira, lembrou que o calor castiga com ventiladores quebrados com frequência.
“Também tivemos atrasos com os uniformes e esperamos que o novo prefeito possa suprir nossas necessidades com rapidez, além de melhorar a qualidade da merenda”, disse Elias.