Só 2 candidaturas a prefeito na Capital estão pendentes de análise da Justiça
Já foram liberadas 13 candidaturas para o cargo e rejeitada apenas a de Thiago Assad
A Justiça Eleitoral falta analisar a candidatura de apenas dois concorrentes ao cargo de prefeito na Capital. Até o momento 13 nomes foram liberados para o pleito e somente o candidato Thiago Assad (PCO) teve seu registro rejeitado, já que seu partido não tinha CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) e ainda não cumpriu o prazo para envio de documentos.
A espera de julgamento estão as candidaturas de Sérgio Harfouche (Avante) e Loester Carlos (PSL), conhecido como “Tio Trutis”. No primeiro caso, o procurador de Justiça é quem “atrasou” esta avaliação, já que pediu a suspeição do juiz eleitoral Roberto Ferreira Filho, por alegar “inimizade pública” com o magistrado. Entretanto este recurso foi negado pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS).
Com esta decisão, a análise do registro (candidatura) de Harfouche que estava suspensa, volta para avaliação de Ferreira Filho. O candidato do Avante já teve dois pedidos de impugnação feitos pelos adversários, que alegam que o procurador deveria se exonerar em definitivo do cargo e não apenas pedir licença do Ministério Público.
Já no segundo caso, envolvendo o deputado Loster Carlos (PSL), já existe uma decisão da Justiça o tirando do páreo, e colocando em seu lugar, o vereador Vinícius Siqueira (PSL). O impasse ocorreu na convenção do partido, onde segundo apreciação do magistrado, Siqueira venceu Loester na votação.
Os candidatos que tiverem o pedido indeferido, ainda podem recorrer nas instâncias superiores da Justiça Eleitoral, e assim continuar com suas respectivas campanhas, no entanto caso sofram novas derrotas, terão seus votos invalidados após a abertura das urnas, no dia 15 de novembro.
Já estão liberados para o pleito: Marquinhos Trad (PSD), Marcelo Bluma (PV), João Henrique Catan (PL), Marcelo Miglioli (SD), Márcio Fernandes (MDB), Pedro Kemp (PT), Cris Duarte (PSOL), Sidneia Tobias (Podemos), Paulo Matos (PSC), Dagoberto Nogueira (PDT), Guto Scarpanti (Novo), Esacheu Nascimento (PP) e Vinícius Siqueira (PSL).