Tereza Cristina comemora mudança de regras para aprovação de pesticidas
Segundo senadora, será possível obter respostas mais rápidas e avanço nos defensivos
Uma das principais lideranças da bancada ruralista no Senado, a senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa (PP) comemorou a aprovação do projeto de lei que muda as regras para a aprovação e comercialização de agrotóxicos no Brasil. Uma das principais alterações é a retirada de órgãos ambientais para repasse ao Ministério da Agricultura os casos de reavaliação de produtos e a retirada da exigência de análise de risco para aprovação de produtos genéricos de moléculas já em uso no País.
O Estado de São Paulo noticiou hoje que era um pleito da a Frente Parlamentar da Agropecuária, junto com a proibição de aprovação de produtos que não sejam menos danosos que aos já existentes.
A senadora comentou que foi um tema que ficou mais de 20 anos na Casa. O projeto foi apresentado pelo ex-senador e ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi, de Mato Grosso, no final dos anos 90. “Agora o Brasil vai poder ter acesso, sem ter de esperar dez anos para o registro, a pesticidas modernos, menos tóxicos e mais seguros para os produtores rurais, os consumidores e o meio ambiente”, analisou Tereza, ao comentar em rede social sobre a aprovação.
Uma das questões que o projeto se propôs a alcançar foi exatamente acelerar a liberação dos pesticidas, que a indústria reclamava ser mais demorada que em outros países. A informação era de que pedidos chegavam a tramitar por mais de oito anos para uma manifestação definitiva.
Tereza ainda pontuou o País segue com o desafio de “desmistificar esse assunto com tecnologia e ciência.”
Embora a senadora tenha usado a palavra pesticida para descrever os produtos, os senadores não aprovaram o trecho do projeto que previa a mudança na nomenclatura atual de defensivos agrícolas para pesticidas, para seguir o padrão internacional.
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