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Política

Tereza Cristina discute eleições com prefeita e Carlão na Câmara de Vereadores

Senadora esteve na Casa esta manhã, onde ocorria solenidade de início do ano legislativo

Por Maristela Brunetto e Caroline Maldonado | 02/02/2024 11:24
Prefeita Adriane, senadora e Carlão após conversa reservada sobre eleições; partidos se movimentam por alianças (Foto: Marcos Maluf)
Prefeita Adriane, senadora e Carlão após conversa reservada sobre eleições; partidos se movimentam por alianças (Foto: Marcos Maluf)

Uma das autoridades presentes esta manhã em sessão solene para o início do ano legislativo na Câmara de Vereadores de Campo Grande foi a senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa, presidente do PP no Estado. Ela compareceu à Casa para tratar de articulações políticas junto com a prefeita da Capital, Adriane Lopes, do mesmo partido.

Tereza está empenhada em buscar alianças para a legenda no Estado nas eleições municipais de outubro. As articulações passam por tratativas com lideranças nacionais, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente nacional do partido dele, Valdemar Costa Neto, com quem deve conversar na semana que vem. Bolsonaro e a mulher, Michele, têm agenda em Campo Grande este mês, mas o partido ainda não fechou nome local.

A busca de convergência dos partidos de direita que já vinham alinhados nas eleições nacionais é uma ação natural, considerou a senadora, apontando que “isso é o natural das coisas acontecerem e vamos ver lá na frente”.

Ela mencionou que Campo Grande é a única capital administrada pelo PP, demonstrando a relevância de disputar as eleições bem posicionado. Questionada sobre a possibilidade de uma eventual aliança tendo como candidato a vice-prefeito o presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges, o "Carlão" (PSB), Tereza considerou que “tudo é conversável, o diálogo está aberto”.

Carlão atribui o assédio dos partidos ao fato de não ser radical; rumos locais envolvem direção nacional do PSB, disse
Carlão atribui o assédio dos partidos ao fato de não ser radical; rumos locais envolvem direção nacional do PSB, disse

Sobre a reunião e até mesmo o assédio por outros partidos, como PSDB e PT, Carlão disse que não é um radical, para justificar a afinidade e o interesse despertado por diferentes legendas. Ele disse que “hoje” é candidato a vereador e seguirá o que o partido definirá em nível nacional. Ele preside o PSB na cidade e disse que sua restrição é a extrema direita, porque extremistas não gostam de repeitar a Constituição Federal.

Sobre o nome da prefeita Adriane e possível aliança, ele afirmou considerá-la uma pessoa de centro. Sobre a possibilidade de ser vice de algum candidato em Campo Grande, novamente recorreu às articulações nacionais, por envolver recursos para campanha. Acredita que o debate deve ocorrer ainda este mês.

A vereadora petista Luiza Ribeiro considerou o colega uma peça importante no tabuleiro da política municipal e natural o interesse pelo nome dele, por ter afinidade com o partido. Admitiu que a legenda articula a possibilidade do nome de Carlão para vice sendo confirmada a candidatura da deputada federal Camila Jara à prefeitura.

Não misturar - O presidente da Casa disse a jornalistas esta manhã que ele deve definir uma resolução para disciplinar a atuação do Legislativo por ser ano eleitoral e muitos parlamentares se dedicarem à campanha. Carlão mencionou que não admitirá faltas injustificadas, “que prejudiquem o trabalho”.

Conforme ele, a dedicação à eleição não pode atrapalhar o desempenho do Legislativo. “Não pode misturar a política com nosso trabalho aqui.”

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