TJ nega liminar para suspender cassação de mais votado em Bandeirantes
Álvaro Urt (DEM) também tentava, via Tribunal de Justiça, assumir a prefeitura
A Justiça barrou a tentativa de Álvaro Nackle Urt (DEM), ex-prefeito de Bandeirantes e mais votado na eleição 2020, para suspender a cassação do mandato e seu retorno à prefeitura por ter sido vitorioso nas urnas. O resultado da eleição segue sub judice, à espera de decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), a defesa de Urt pediu a suspensão da cassação por infrações politico-administrativas e que fosse autorizado a assumir a prefeitura.
“Com o seu correspondente retorno ao cargo de prefeito municipal, expedindo-se, para tanto, mandado reintegratório e até o julgamento definitivo do mérito do recurso de apelação pela Colenda Câmara, garantido o exercício pleno do mandato que lhe foi novamente outorgado pelo voto popular”.
Os pedidos foram indeferidos pelo desembargador Odemilson Roberto Castro Fassa, que atuou em substituição legal.
O processo que resultou na cassação foi deflagrado após pedido de providências sobre a operação Sucata Preciosa, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em 2 de junho de 2020.
A investigação foi sobre a emissão de notas frias em contratos da prefeitura de Bandeirantes com empresas privadas para manutenção de veículos da frota municipal.
Em janeiro, Álvaro Urt teve bens bloqueados em ação de improbidade administrativa nos procedimentos licitatórios para contratação de empresas fornecedoras de medicamentos e produtos hospitalares e odontológicos.
A prefeitura de Bandeirante foi assumida de forma interina pelo vereador Edervan Gustavo Sprotte (DEM).