Tribunal de Justiça decide em sessão na quarta-feira se Olarte vai ser preso
Está marcada para quarta-feira (13) o julgamento do recurso que decidirá o futuro do ex-prefeito Gilmar Olarte. Ele foi condenado, em maio, a oito anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e apelou contra a sentença. No dia 23 de agosto, a Seção Especial Criminal havia marcado para definir o caso, mas, em apenas 4 minutos, houve um adiamento para a nova data.
Dos 12 integrantes da Seção Especial Criminal, quatro se declararam impedidos de julgar o recurso e três faltaram à sessão realizada em agosto, justificando a ausência. Sem quórum mínimo, sete desembargadores, a sessão foi adiada.
Esta é a última chance de Olarte não ir para a prisão na Justiça Estadual. No dia 24 de maio, ele foi julgamento pelo “golpe do cheque em branco”, investigado na Operação Adna, a primeira que teve o pastor evangélico e contador como principal alvo.
Olarte foi acusado de pegar folhas de cheque emprestadas de fiéis da igreja Assembleia de Deus, antiga Nova Aliança – daí o nome dado à operação –, e trocar por dinheiro com agiotas. O prejuízo para as vítimas, conforme apurou o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), somou ao menos R$ 800 mil.
O valor, conforme a acusação, foi arrecadado para quitar dívida da campanha eleitoral de 2012, quando o pastor fundador da Adna em Campo Grande, candidatou a vice-prefeito na chapa de Alcides Bernal (PP).