Último dia de campanha leva candidatos às ruas de Campo Grande
No último dia de campanha eleitoral, a movimentação nas ruas de Campo Grande deixou clara a tentativa dos candidatos de conquistar eleitores ainda indecisos e também de fortalecer os que já definiram o seu voto. Em todos os cantos era possível ver bandeiras e aglomeração de cabos eleitorais. Na manhã deste sábado (6), muitos candidatos também foram às ruas para garantir o que poderá fazer diferença na urna.
O candidato a prefeito Edson Giroto (PMDB) e o vice Dagoberto Nogueira (PDT) percorreram o centro da cidade pela manhã e prometeram continuar a campanha no período da tarde. Reinaldo Azambuja (PSDB) e Vander Loubet (PT) também fizeram campanha no centro de Campo Grande.
Alcides Bernal, do PP, também percorreu as ruas da região central nesta manhã e, à tarde, planeja visitar bairros como o Guanandi.
Além do Centro e das esquinas movimentadas, alguns preferiram percorrer os bairros. No corpo a corpo, eles garantem que a população se sente estimulada a votar.
Fazendo campanha para a irmã, a vereadora Rose (PSDB), o deputado estadual Rinaldo (PSDB) afirmou na manhã de hoje que ir até os cidadãos faz parte de uma etapa importante da corrida eleitoral. “A gente tenta convencer o indeciso e fortalecer o voto que já temos. O corpo a corpo, no fim da campanha, faz muita diferença já que a cultura do brasileiro é sempre decidir em cima da hora”.
A vereadora Rose, que busca a reeleição, se concentrou hoje cedo na esquina da Afonso Pena com a avenida Calógeras. Outros candidatos a ocupar o legislativo também estiveram na região central, como manda o figurino, entregando propostas e pedindo o voto da população.
Os que disputam a eleição para prefeito também aproveitaram o prazo final para buscar votos que podem tornar ainda mais disputada a eleição.
Na batalha, os candidatos aproveitam todas as armas para chamar a atenção da população. Cabos eleitorais, bandeiras, santinhos, carros de som, adesivos, além dos cavaletes já tão criticados. Há quem desaprove as ações e censure o excesso de informação eleitoral. As bandeiras foram durante meses parte da paisagem, mas para os entrevistados elas não agradam muito.
“Eu acho que essas bandeiras incomodam nas ruas, não ajudam em nada, assim como os cavaletes, mas acho que com a televisão é possível definir o candidato porque a gente vê as propostas. Eu estava em dúvida, mas escolhi o meu candidato a prefeito pelo horário eleitoral”, afirmou a doméstica Nilza Sampaio, 45 anos.
O operador de máquina, Carlos Ferreira da Silva, 55 anos, aposta que as bandeiras e as campanhas na rua ajudam o eleitor a escolher o candidato. “Para mim é bom, é possível escolher assim”, contou Cralos que vota em Naviraí, a 366 km de Campo Grande. “Já estou indo embora”, completou.
Com 78 anos, Julia Machado Boreti, se diz consciente da importância do voto. Mesmo não sendo obrigatório para sua idade, ela garante que amanhã estará pronta para votar. O Tribunal Superior Eleitoral determina que até os 70 anos o cidadão participe das eleições, depois dessa idade ele passa a ser opcional.
“Uma reunião ou um programa na televisão podem ajudar, mas as bandeiras ou cavaletes não influenciam em nada. Pode até ser que funcione para que a gente conheça que o candidato existe, mas não me faz decidir o voto”, afirmou segura.