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Política

Universidades podem ter campanhas contra uso de drogas no campus

Projeto apresentado na Assembleia prevê campanhas para orientar acadêmicos sobre uso de drogas

Leonardo Rocha | 01/11/2019 11:55
Universidades podem ter campanhas contra uso de drogas no campus
Acadêmicos da UFMS, em Campo Grande (Foto: Direto das Ruas)

As universidades públicas e particulares podem receber campanhas preventivas contra o uso de drogas ilícitas nos campus universitários. É o que propõe o projeto do deputado Márcio Fernandes (MDB) apresentado na Assembleia. Estas medidas seriam colocadas em prática por docentes e servidores das instituições.

“O ingresso na universidade representa o transpasse da adolescência para vida adulta. É um período de aquisição de novos conhecimentos, não apenas acadêmicos, mas também experiências sociais, afetivas e pessoais. Neste momento, o estudante pode estar exposto e ter grande risco para experimentação, uso e abuso de drogas”, justifica o autor.

A proposta prevê a criação de órgãos colegiados dentro das universidades, que ficarão responsáveis por discutir, planejar e implementar campanhas de prevenção ao uso de drogas ilícitas em todo campus universitário.

Este grupo ficaria responsável por promover estas campanhas (prevenção), que levariam em conta as drogas mais utilizadas na comunidade, as características do público-alvo e medidas para reduzir os riscos desta dependência.

Atividades - Dentro destas medidas estão atividades educativas de orientação sobre os riscos do consumo de drogas a serem realizados na primeira semana de aula, após período de matrículas, como forma de “aconselhar” os acadêmicos e até realizar avaliações psicossociais com profissionais competentes.

“Os principais fatores envolvidos são curiosidades, obtenção de prazer, influência do grupo, pressão social, baixa autoestima e dinâmica familiar. Por isso, é imprescindível a implantação de políticas de prevenção”, destaca o autor.

As campanhas ainda devem abordar temas como autoestima, resiliência, comunicação, relacionamento, hábitos de estudo e autocontrole. O projeto segue para as comissões da Assembleia, para depois ser votado em plenário pelos deputados. 

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