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Política

Vereadores dizem que reajuste do IPTU não pode passar de 20%

Priscilla Peres e Kleber Klajus | 21/10/2014 14:01

Os vereadores de Campo Grande comentaram sobre o reajuste do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) durante a sessão de hoje e a maioria afirma que o valor do aumento não pode passar de 20% para 2015. Ontem, a prefeitura apresentou a proposta de de aumentar em 23% o valor.

Para o vereador Eduardo Romero (PT do B) é necessário considerar um índice entre 10% e 15%, já que não tem como não dar o reajuste. "Muitas vezes o reajuste leva em consideração as melhorias, mas o cálculo não considera que a renda das pessoas não aumenta igual ao valor do imóvel. O ideal é dentro do que a inflação prevê".

Os vereadores João Rocha (PSDB) e Airton Saraiva (DEM) concordam que o aumento máximo deve ser de 15%. "Número razoável seria média de 15%, mas é preciso aguardar o levantamento. Tem que ser algo justo", disse João Rocha, líder do prefeito na Câmara. Já Saraiva afirma que "é inviável o aumento de 25%".

Para Taís Helena (PT) o mais justo é o reajuste pelo IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial) e o ideal seria o aumento gradativo. "Não pode deixar para o contribuinte os efeitos de um desgoverno, no máximo deveria ser aplicado o acumulado do IPCA-E no período de três anos, mas melho que seja só desse ano".

O presidente da Câmara, Mario Cezar (PMDB), disse que os vereadores estão trabalhando dentro do aceitável e de que ninguém gosta de aumento. "É toda uma engenharia, que leva em consideração os gastos públicos e também os investimentos", ao afirmar que a próxima reunião com a prefeitura será no dia 30, mas o horário ainda não foi definido.

O vereador Carlão (PSB) afirmou que "tem que ter cuidado na avaliação do imóvel também, além do reajuste para evitar pegadinhas e o valor ficar muito alto".

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