Vereadores votam novo reajuste para quem trabalha nas escolas
Os vereadores da Capital debaterão na sessão desta quinta-feira (19), na Câmara Municipal, projeto de lei enviado pela Prefeitura que dispõe sobre a revisão geral de remuneração dos profissionais da educação.
Parte da categoria, que inclui de secretárias a merendeiras, está em greve desde 31 de março e já realizou inúmeros protestos e panelaços em frente ao Paço Municipal. O movimento, no entanto, perdeu força e apenas cerca de 300 pessoas insistem nas paralisações, que não chegaram a afetar os serviços nas escolas, haja visto que o Executivo enviou substitutos.
Os grevistas pedem bolsa alimentação de R$ 600, em lugar dos R$ 190 pagos atualmente e que o bônus pró-funcionário, que hoje acrescenta 40% no salário do servidor, aumente para 45%. Esse acréscimo é concedido a cerca de 700 servidores que concluíram capacitação oferecida pelo município.
Na semana passada, o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa, solicitou à Câmara emenda ao PL enviado pelo Executivo propondo reajuste de 3,31% ao funcionalismo municipal. Na ocasião, os vereadores acataram o modificaram o índice para 9,57% sob a justificativa que era o percentual proposto pela Prefeitura em março.
Do outro lado da questão, o prefeito Alcides Bernal (PP) sinaliza o veto ao aumento, alegando "contrariar o regimento eleitoral" e, ainda, que o Legislativo não tem autonomia para propor reajuste ao Executivo, e vice-versa.
Outros assuntos - Ainda na sessão de hoje, que começa às 9 horas, o presidente do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho, André Luiz Ferreira, fará uso da palavra livre na tribuna para falar sobre segurança do trabalho.