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Da imunidade

Por Heitor Freire (*) | 07/04/2020 14:09

O momento é de perplexidade. Todos somos orientados a buscar dentro de cada um o bálsamo para encarar os desafios desta época. E assim nos vemos cara a cara. E somos levados a uma reflexão: Afinal, quem sou? E o que estou fazendo aqui? Tudo mudou!

De repente, fazendo um retrospecto, percebo que, chegando aos oitenta anos – a completar no mês que vem –, eu aprendi muita coisa. Sou um cara curioso. Desde guri. Sempre que aprendia algo, procurava colocar em prática, para ver se funcionava mesmo. Esse sistema me levou a descartar muita coisa que não entendia ou que não me interessava.

Aprendi em todos os campos onde atuei, e sigo trabalhando e aprendendo. Na vida familiar, social, religiosa, filosófica e profissional. Aprendi que família é fundamental, a base de tudo. No campo social, aprendi a importância do voluntariado. Faz quarenta anos que exerço trabalho voluntário em diversos campos de atividade. Na religião, onde transitei por diversas crenças, aprendi a respeitar cada uma, entendendo que religião é um assunto pessoal, individual, não coletivo, personalíssimo.

Na filosofia, eu me encontrei ao me questionar existencialmente, até conseguir entender o que realmente é a vida e descobri que a filosofia é algo fundamental. Profissionalmente, já fui bancário, vendedor, empresário, corretor de imóveis e advogado, exercendo tudo sempre com seriedade, transparência, honestidade e integridade. Graças a Deus!

Neste panorama, e convivendo um pouco com as pessoas da minha idade, constatei que o que a gente mais faz nessa vida é trocar receitas. Disso, daquilo, daquilo outro.

Neste momento de pandemia mundial, em que a imunidade se mostrou fundamental, decidi apresentar aqui o que tenho feito e quais os resultados obtidos com meus procedimentos. Quando me vejo diante de um novo ensinamento ou experiência, eu me concedo o que em direito se diz “o benefício da dúvida”, até que eu consiga confirmar ou não o ensinamento.

Desde fevereiro de 2015 eu adotei os seguintes procedimentos, os quais quero explicar com toda clareza, são sistemas por mim adotados e que me proporcionaram os benefícios que passo a informar, deixando também claro que qualquer leitor que decidir adotar qualquer procedimento, deve, sempre, primeiro, consultar o seu médico, foi o que eu fiz:

- Auto hemoterapia: faço, semanalmente, com a ajuda de um profissional, a extração de 10 ml do meu sangue e injetado em um músculo do meu corpo. A hemoterapia foi difundida no Brasil, pelo dr. Luiz Moura (1925-2016) que começou a aplicá-la ainda como estudante de medicina, em 1943, orientado pelo seu pai, também médico e professor na mesma faculdade, a Faculdade Nacional de Medicina da Praia Vermelha. A hemoterapia mantém o sistema imunológico ativado, combate doenças alérgicas e infecciosas.

- Cloreto de magnésio, também difundido pelo dr. Luiz Moura. É farta, na internet a divulgação do seu uso e benefícios. Bebo diariamente 1 xícara de cafézinho de cloreto de magnésio diluído em água. Benefícios: aumenta a absorção intestinal, fortalece o sistema imunológico, é importante oxidante, combatendo a inflamação.

- Água morna com limão e bicarbonato de sódio, em jejum. Um litro d’água, com uma colher (de chá) e meia de bicarbonato e o suco de um limão. Benefícios: desintoxicação do organismo, purifica também as toxinas e os resíduos do fígado.

Em tudo, aprendi a usar o meu tirocínio. Usei, gostei, constatei o benefício e continuo usando até hoje, sempre consultando previamente meu médico, dr. José Roberto Campos de Souza.

De todo modo, sugiro mais uma vez que cada um consulte o seu médico a respeito destas receitas caseiras. Não sou especialista em nada e o que serve para mim pode não servir aos outros.

Nesta quadra da história da humanidade em que vemos o medo predominar em todos os cantos do planeta, aprendi que o antídoto do medo não é a coragem, é a fé. E desta eu sou bem provido.

As exigências naturais das mudanças que serão implementadas logo que a pandemia de coronavírus passar, nos mostrarão que podemos mais e melhor do que fazemos atualmente, tudo será mais exigente porque tudo mudou, a normalidade agora é outra.

Uma das mudanças que desejo é a de que todos entendamos, de uma vez por todas que os radicalismos de esquerda e de direita são prejudiciais, pois só produzem ódio, revolta e antagonismo.

Há mais de 5 mil anos, segundo narra o poema épico hindu Baghavad Gita, a divindade suprema Krishna ensinou ao príncipe Arjuna, seu discípulo guerreiro, que seguisse sempre pelo abençoado e dourado caminho do meio. Vamos acordar minha gente.

E assim, caminhando e cantando, vou tocando a minha vida com muita alegria.

(*) Heitor Rodrigues Freire é corretor de imóveis, advogado, membro do Instituto Histórico e Geográfico/IHG-MS.

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