MÃE, eternamente Mãe.
Neste segundo domingo de maio, mais uma vez, comemoraremos, com muita alegria, o Dia das Mães.
Mãe, esse ser sublime, angelical, divino, que recebe a missão de conceber e de dar à luz um novo ser, deve ser sempre cantada e louvada de todas as formas possíveis. A maternidade diviniza a mulher, conferindo a ela uma aura de respeitabilidade e de merecimento, de reverência.
A grande função da mulher, sem dúvida alguma, é a maternidade. Fico pensando o que é ser mãe. A mulher recebe o espermatozóide que fecunda o óvulo, que vai evoluindo, transforma-se no seu interior, passando a viver com ela. E isso mexe com todo o seu consciente, subconsciente e inconsciente. Causa uma verdadeira transformação física, mental e espiritual.
A Igreja Católica conferiu à mãe de Jesus uma importância que, de certa forma, representa uma homenagem a todas as mães do mundo. Maria é um ser tão fantástico que, ao longo dos tempos, suscitou uma devoção que se traduziu em diversas canções, músicas e óperas como, por exemplo, a sublime Ave Maria, que desperta nos corações das pessoas uma rara emoção, mesmo naqueles que não são católicos. A famosa melodia é de autoria do compositor francês Charles Gounod.
Também Franz Schubert a homenageou com uma canção italiana que se tornou popular. Aqui no Brasil, o compositor Herivelto Martins dedicou-lhe o samba Ave Maria no Morro, imortalizado na voz de Dalva de Oliveira.
Maria mereceu também quadros e esculturas de grandes artistas de todos os tempos. A Pietá, de Michelângelo, retrata de forma divina a sua dor de mãe.
Toda mãe realmente merece toda devoção. Mãe, todos temos. Pai, nem sempre. Isto é, , nem sempre um pai presente e assumido. O doutor Malcolm Montgomery, médico brasileiro, obstetra famoso, conhecido como o ginecologista das estrelas, cunhou uma frase que sintetiza bem essa ideia: “A maternidade é uma certeza; a paternidade, uma possibilidade”. Como grande estudioso da psiquê feminina, ele encontrou na medicina psicossomática o meio que o ajudou a ver a mulher como ser biológico, psicológico e social, com seus códigos, tabus e crendices.
Que a mulher é um ser complexo, todos sabemos. O que nem sempre reconhecemos é o seu papel fundamental na história de cada um de nós. Numa leitura a respeito da importância da mulher, encontrei uma frase interessante: “A mulher representa hoje 50% da população mundial; a outra metade, são seus filhos”.
Segundo Osho, como ficou conhecido o guru indiano Rajneesh, assim nasce uma mãe: “No momento em que uma criança nasce, a mãe também nasce. Ela nunca existiu antes. A mulher existia, mas a mãe, nunca. Uma mãe é algo absolutamente novo”. E eu acrescento: novo e eterno, porque mãe é para sempre.
“Uma mãe é capaz de ensinar mais do que cem professores”. (Texto judaico).
Mais uma frase: “Quando você é mãe, você nunca está realmente sozinha em seus pensamentos. Uma mãe sempre tem que pensar duas vezes, uma por ela e outra por seu filho” (Sophia Loren).
Neste momento em que todos homenageamos a mulher no seu papel primordial e único, elevemos nosso pensamento e nossas orações a Deus, para que seja abençoada e reconhecida em sua importância fundamental: Mãe é tudo!
Heitor Rodrigues Freire (*) – Corretor de imóveis e advogado.