Após 2h40, advogado de envolvidos em operação deixa a PF
Advogado não quis comentar caso; Loester Carlos, o Trutis, foi detido durante operação da PF sobre investigação
Advogado que esteve esta manhã na PF (Polícia Federal) em Campo Grande durante ação que acabou prendendo o deputado federal Loester Carlos, o Trutis (PSL), deixou a sede do órgão por volta das 11h45.
A equipe de reportagem do Campo Grande News tentou conversar com ele, na entrada da PF, às 9h09, mas ele se limitou a dizer apenas que estava ali para representar o parlamentar. Na saída, às 11h45, manteve o silêncio.
Depois, por telefone, informou que atendeu duas pessoas envolvidas na operação, que foram à PF prestar depoimento e foram liberadas.
A investigação - Loester Carlos foi detido durante cumprimento dos 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pela ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal).
No documento, ao qual o Campo Grande News teve acesso, consta que o inquérito investiga os crimes de “porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, disparo de arma de fogo e falsa comunicação de crime”.
A falsa comunicação de crime refere-se ao “atentado” que teria sido forjado em 16 de fevereiro deste ano. Naquele domingo, Trutis publicou no Facebook, por volta das 9h, que ele e sua equipe haviam sofrido atentado à caminho de Sidrolândia - distante 70 quilômetros de Campo Grande. O parlamentar alegou ter sido vítima de emboscada e narrou que revidou o ataque.
Segundo a PF, a ação foi batizada Tracker, "rastreador" em inglês, porque “faz referência ao intenso trabalho investigativo realizado pela Polícia Federal em busca de provas para a completa elucidação dos fatos e identificação dos autores”.
A operação, informa nota da Polícia Federal divulgada nesta manhã, "tem como foco suposto atentado a deputado federal ocorrido no início do ano".
(Matéria editada às 14h57 para correção de informação)