Após pane, lotéricas pedem ressarcimento e dão ultimato por solução
Sistema sofreu pane e categoria sinalizou greve parcial ou total se problema não for resolvido em até 7 dias
O sindicato dos Empresários Lotéricos de Mato Grosso do Sul aprovou em assembleia na manhã deste sábado (18), o pedido de ressarcimento à Caixa Econômica Federal por hora/minuto parado devido a pane no sistema de operação.
A categoria ainda estabeleceu o prazo de 7 dias para que a Instituição apresente medidas para solucionar o problema que se intensificou nos últimos dois meses.
Segundo o presidente do Sindicato de Lotéricas de MS, Ricardo Costa, três lotéricas ficaram dois dias sem sistema em Campo Grande, localizadas na Rua 13 de Maio, Avenida Calógeras e a Avenida Júlio de Castilho.
"Quando o terminal está fora do ar não conseguimos fazer nada, pagar boleto ou fazer apostas. Quem contrata a tecnologia é a Caixa. Como o lotérico não tem nenhuma ingerência sobre isso, o lotérico está perdendo", disse.
De acordo com o Costa, uma loteria em Ivinhema ficou três dias com o sistema totalmente parado e duas semanas atendimento parcial.
Ele explica que o valor arrecadado diariamente é usado para as despesas recorrentes da empresa como aluguel, água, luz, funcionário. "Ele deixou de ter receita, mas a despesa não parou", exemplificou. Casa o pedido não seja atendido, a categoria sinalizou a deflagração de greve parcial ou total.
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