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Cidades

Chikungunya também explode e números são os maiores em 9 anos

Brasilândia, Maracaju, Cassilândia e Coronel Sapucaia concentram os casos notificados da doença

Lucia Morel | 29/03/2023 19:30
Água parada é área de reprodução para o mosquito vetor da doença, o Aedes aegypti. (Foto: Henrique Kawaminami)
Água parada é área de reprodução para o mosquito vetor da doença, o Aedes aegypti. (Foto: Henrique Kawaminami)

No ritmo da dengue, que já é epidemia em Campo Grande, os casos de Febre Chikungunya explodem e quatro cidades de Mato Grosso do Sul concentram a incidência da doença, que atinge os maiores números de casos desde 2014. São 1.667 notificações até agora, quase três vezes o total registrado no ano passado.

Boletim da SES (Secretaria de Estado de Saúde) mostra que desde 2014 nunca houve tantos casos notificados (prováveis) e já são 166 confirmações da doença, sendo grande parte – 142 – em Ponta Porã, que também concentra a maior taxa de incidência confirmada da doença.

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No número de notificações suspeitas, as cidades de Brasilândia, Maracaju, Cassilândia e Coronel Sapucaia lideram. Nenhum óbito foi registrado até agora.

Conforme a SES, a doença pode evoluir em três fases: febril ou aguda, pós-aguda e crônica. A fase aguda da doença tem duração de 5 a 14 dias. A fase pós-aguda tem um curso de até 3 meses. “Se os sintomas persistirem por mais de 3 meses após o início da doença, considera-se instalada a fase crônica”, cita o boletim.

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