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Cidades

Com outro nome, Governo retoma nesta segunda-feira o novo Mais Médicos

Em Mato Grosso do Sul, mais de 100 profissionais foram contratados pelo programa e desligados em 2018

Ângela Kempfer | 19/03/2023 11:12
Médico atendendo adolescente indígena em 2014. (Foto: Arquivo/Ministério da Saúde)
Médico atendendo adolescente indígena em 2014. (Foto: Arquivo/Ministério da Saúde)

Rebatizado de Mais Saúde para o Brasil, o Governo Federal relança amanhã (20) o antigo Mais Médicos, que trouxe profissionais de outros países para atuar em municípios que não conseguiam contratar especialistas em diferentes áreas.

A promessa é, desta vez, priorizar os médicos brasileiros e também cadastrar dentistas, enfermeiros e assistentes sociais. A solenidade de lançamento do novo modelo será no Palácio do Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).Campo Grande News - Conteúdo de VerdadeCampo Grande News - Conteúdo de Verdade

Em 2018, o presidente Jair Bolsonaro acabou com a parceria firmada com o governo de Cuba. Com a decisão, Mato Grosso do Sul perdeu 114 dos 205 profissionais de saúde pagos pelo programa. Para ficar, os médicos tiveram de passar pelo Revalida.

Aqui no Estado, os maiores prejudicados foram os indígenas, que sofrem com falta de atendimento básico e perderam 11 médicos após a saída dos cubanos.

Mas municípios pequenos também reclamaram na época. Em Rio Verde de Mato Grosso eram quatro unidades atendidas pelos cubanos. Com a saída deles, o custo de contratação de brasileiros foi estimado em R$ 140 mil por mês, mais de R$ 1,4 milhão por um ano.

O Governo Federal anunciou outra mudança é investimento na construção e reformas de Unidades Básicas, ampliando o atendimento em todo Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, o antigo programa, criado pela ex-presidente Dilma Rousseff, chegou a ser responsável por 100% da atenção primária em 1.039 municípios, contratou mais de 18 mil profissionais.

No ano passado, o orçamento enviado pelo governo Bolsonaro ao Congresso parao programa continuar em 2023 foi de R$ 647,1 milhões, valor muito abaixo do necessário para o que pretende o governo Lula. Mas o valor subiu com a aprovação da PEC da Transição e o montante de R$ 1,7 bilhão foi restabelecido.

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