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Cidades

Em dia com mil infectados, MS confirma 1 morte por covid a cada hora

Com registros atualizados, Mato Grosso do Sul chega a 184,1 mil casos acumulados e 3,37 mil mortes pelo vírus

Guilherme Correia | 03/03/2021 10:43
Profissional durante aplicação de vacina contra a covid-19, doença que já matou 3,3 mil pessoas em Mato Grosso do Sul (Foto: Paulo Francis)
Profissional durante aplicação de vacina contra a covid-19, doença que já matou 3,3 mil pessoas em Mato Grosso do Sul (Foto: Paulo Francis)

Boletim epidemiológico traz 1.012 infectados e 24 óbitos por covid-19 em Mato Grosso do Sul, que chega a 184,1 mil casos confirmados e 3.374 mortes desde o início da pandemia. Com o registro de vítimas fatais inseridas apenas hoje, é como se uma pessoa morresse pela doença por hora no Estado.

Atualmente, há 661 internados em leitos clínicos e de terapia intensiva - número que cresceu cerca de 40% em comparação a duas semanas atrás, e mantém alerta aceso para a falta de vagas em hospitais públicos e privados.

"Não há leitos nem privados nem públicos. Isso está acontecendo no País inteiro", alertou a secretária-adjunta em Saúde, Crhstinne Maymone, durante transmissão oficial na manhã desta quarta-feira (3).

As regiões do Estado com maiores índices são Campo Grande, com 91% dos leitos de terapia intensiva ocupados, enquanto Dourados tem 93% no mesmo critério. Além disso, há municípios específicos onde a taxa está em 100%. Ou seja, não há vagas para novos pacientes, como Costa Rica, por exemplo.

O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul [em Campo Grande] está atendendo mais pacienteis do que está habilitado. Dos 79 leitos de UTI/covid, cinco [pacientes] estão em 'leitos de retaguarda' colocado a disposição para outros agravos", disse o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.

As novas mortes são dos municípios de Campo Grande (10), Dourados (3), Costa Rica (2), Pedro Gomes, Iguatemi, Corumbá, Ponta Porã, Dois Irmãos do Buriti, Aparecida do Taboado, Sidrolândia, Naviraí e Três Lagoas, e eram pacientes com idade entre 39 e 85 anos.

"O mais importante agora que ficar em casa durante os finais de semana é estar a frente das equipes de imunização, porque estão prestando um serviço muito importante - salvando vidas, que são o maior patrimônio que Mato Grosso do Sul tem nesse momento", disse Resende.

"Estamos procurando, com muito afinco, fazermos com que haja um esforço em regiões do Estado para abrir leitos onde for possível. Temos avanços, mas nada vai adiantar se, a adesão da população ao isolamento social e uso de máscaras e regras de higiene não estiver presente", finalizou.

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