Filho de Eliza Samudio é dispensado do Athletico por indisciplina
Bruninho assinou contrato em fevereiro e atuava como goleiro na categoria sub-14 do Furacão
O Athletico dispensou, na tarde de quarta-feira (10), o goleiro Bruninho Samudio. Filho do ex-jogador do Flamengo, Bruno Fernandes com Eliza Samudio, modelo assassinada em 2010, o adolescente de 14 anos atuava nas categorias de base do clube. O motivo da saída do jovem, segundo o portal R7, teria sido indisciplina.
O veículo paulista apurou que o adolescente teve problemas de comportamento tanto na escola quanto nas aulas de inglês dentro do Centro de Treinamento do Furacão, em Curitiba (PR). O time supostamente teria desistido de buscar por uma instrução pedagógica e optou pelo encerramento do contrato, firmado em fevereiro deste ano e com vigência até 2027.
Bruninho atuava na categoria sub-14 do Furacão, onde recebia ajuda de custo mensal por parte do Athletico. Com a avó, Sônia Moura, ele deixou Campo Grande para viver o sonho de ser goleiro profissional na capital paranaense.
O adolescente começou a chamar atenção ainda na escolinha de futebol pela altura, 1,88 m e performance. Ele realizou o teste do time em 2022, e no ano seguinte, garantiu uma vaga na base. Entretanto, não tinha contrato fixo com o clube.
Comparações - Durante entrevista ao apresentador Geraldo Luís, em março de 2024, o adolescente destacou que estava seguindo os rumos do pai no esporte, mas que não gostaria de ser comparado a ele. "Era um bom atleta, mas não uma boa pessoa. Não sinto nada além de pena", caracterizou o jovem goleiro.
Sônia, tutora legal de Bruninho, também foi entrevistada pelo programa "Geral do Povo", exibido pela emissora paulista RedeTV!. Chorou e mostrou a mesa cheia de fotos da filha, inclusive durante a gravidez, até a imagem do dia em que a avó levou Bruninho para casa pela primeira vez. "Era dor e aquele sentimento de eu precisava acolhê-lo. Eu sempre falo para ele, que se hoje eu vivo, é por causa dele".
Goleiro Bruno - O ex-atleta do Flamengo cumpre a pena em regime domiciliar semiaberto desde 2019. Nesse meio tempo as polêmicas envolvendo o nome do filho foram diversas. Bruno não acreditava na paternidade e chegou a pedir o teste de DNA mais de uma vez. Para pagar a pensão do filho, pendente há 12 anos, ele pediu ajuda nas redes sociais por meio de vaquinhas virtuais. Posteriormente ele foi acusado de ter sumido com o dinheiro arrecadado.
Em pedido de acordo na Justiça, Bruno tentou diminuir a dívida de R$ 90 mil para R$ 30 mil O valor total foi determinado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. A dívida foi paga, mas Bruninho nunca teve contato com o pai.
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