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Cidades

Investigação mapeia PCC além de MS; grupo chega aos EUA e Europa

Relatório identificou batizados da facção criminosa brasileira em outros 16 países, incluindo, também, América do Sul

Silvia Frias | 06/10/2020 09:39
Investigação mapeia PCC além de MS; grupo chega aos EUA e Europa
Poste pichado com a sigla da facção criminosa em Pedro Juan Caballero, Paraguai (Foto/Marina Garcia/UOL)

A presença de integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) extrapola os estados brasileiros e as ramificações já conhecidas na América do Sul, chegando à Europa e EUA. Departamento de inteligência identificou 387 membros em 16 países.

O relatório federal foi obtido e divulgado em reportagem do UOL, mostrando que há batizados do PCC nos Estados Unidos, oito países da América do Sul, sem contar o Brasil, e em sete países da Europa. A facção trabalha em regime de sociedade com criminosos na Ásia e África.

Na América do Sul, foram identificados batizados no Suriname (14), Argentina (17), Guiana (35), Chile (2), Uruguai (72), Venezuela (163), Colômbia (6) e Peru (3). Na Europa, constam na Espanha (16), Itália (2), Suíça (1), Inglaterra (1), Portugal (43), Holanda (1) e França (3).

Nos Estados Unidos foram identificados pelo menos oito integrantes batizados pela facção criminosa paulista. A suspeita de investigadores brasileiros é de que membros do PCC estejam no país norte-americano não só para importar cocaína a um dos países que mais consomem a droga, mas, também, aprimorar ações de lavagem de dinheiro.

Conforme reportagem do UOL, os países com maior presença de integrantes do PCC são os que fazem divisa com norte do Brasil. De acordo com investigações, a facção é forte no estado de Roraima e, a partir de lá, estendendo-se para Venezuela e Guiana.

Apesar de não estarem listados no relatório, Bolívia e Paraguai têm intensa movimentação de membros do PCC. É a partir da fronteira com o Paraguai que chega grande parte da droga que parte para a Europa a partir dos portos do Sudeste e do Sul do Brasil.

Segundo investigadores, traficantes bolivianos e paraguaios, apesar de serem parceiros fiéis ao PCC, não costumam ter integrantes batizados do PCC e, sim, trabalho em regime de sociedade.

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