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Cidades

Vacinação de crianças não atinge mínimo em 2021

A uma semana do encerramento do ano, dados do Datasus mostram que nem mesmo a BCG alcançou a cobertura mínima

Lucia Morel | 25/12/2021 17:08
Bebê recebe vacina em Campo Grande. (Foto: Prefeitura de Campo Grande)
Bebê recebe vacina em Campo Grande. (Foto: Prefeitura de Campo Grande)

A multivacinação de crianças de em Mato Grosso do Sul fecha 2021 sem que tenha alcançado a cobertura mínima de 95% do público, que é o preconizado pelo Ministério da Saúde. Pior que isso, o maior percentual dos imunizantes não passa de 60%, que é até quanto chega a primeira dose da tríplice viral.

A uma semana do encerramento do ano, dados do Datasus (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) mostram que nem mesmo a BCG, que protege contra a tuberculose e deve ser aplicada ao nascer, alcançou a cobertura mínima, chegando a apenas 51,05%.

Fonte: Datasus
Fonte: Datasus

Outros imunizantes importantes, como o contra poliomielite, teve apenas 56,09% de adesão à primeira dose e 50,48% à segunda. A terceira dose não passou de 46,02%. Em relação à DTP, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas por bactéria específica, a taxa de cobertura foi de 50,64% na primeira dose.

O problema, no entanto, é nacional e entre 1º de outubro de 30 de novembro, o Ministério da Saúde fez a Campanha Nacional de Multivacinação na tentativa de atualizar a caderneta das crianças.

Infelizmente, nem mesmo isso foi suficiente e em Campo Grande, a superintendente de vigilância em saúde, Veruska Lahdo, ressaltou que o alcance foi muito abaixo do esperado.

“Por se tratar de uma campanha com doses do calendário de rotina, não temos nenhuma meta a ser batida, porém o público nesta faixa etária é muito maior do que o total de pessoas que foram até as unidades de saúde”, lamenta.

Mesmo com o fim da campanha, os pais e responsáveis que queriam confirmar se há alguma vacina em atraso para ser aplicada na criança ou no adolescente, deve ir até uma unidade de saúde próxima de casa. Lá, além de confirmar a necessidade de vacinação, a doses em aberto também serão aplicadas.

O risco nesses casos é de que doenças até então erradicadas voltem a circular e infectar pessoas. Dessa forma, mesmo com o fim da campanha, as unidades de saúdes continuam disponibilizando as várias doses necessárias.

O risco nesses casos é de que doenças até então erradicadas voltem a circular e infectar pessoas. Dessa forma, mesmo com o fim da campanha, as unidades de saúdes continuam disponibilizando as várias doses necessárias.

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