A represa era o que atraía até lá, diz morador do Nasa Park

A represa foi o atrativo para muitas pessoas comprarem terrenos e construírem casas no Nasa Park, empreendimento na saída para Cuiabá, à direita da BR-163, a cerca de 20 quilômetros de Campo Grande. Para alguns foi local escolhido para moradia e outros têm o espaço como morada de final de semana para descanso e prática de esportes náuticos, como moto aquática, jet ski e lancha.

Nilson Fernando de Oliveira é um dos que moram lá. Segundo ele, os proprietários ficaram surpresos e tristes com o rompimento da barragem da represa, que espalhou o volume de água em direção à BR-163 e danificou estradas vicinais, como o próprio acesso a parte do conjunto de casas, deixando algumas ilhadas, segundo relataram moradores.

Houve um estrondo, os moradores foram verificar e viram o estrago. Oliveira não estava no Nasa na hora, mas logo começaram a chegar vídeos da água correndo para todo lado, que acabaram viralizando em grupos de Whatsapp. Muitos foram enviados à reportagem do Campo Grande News.

Ainda não havia informação se casas foram atingidas, mas todos seguem preocupados sobre o futuro da represa. “É o que nos apega a lá”, resumiu. “O lago é uma grande beleza, é uma tristeza”, falou sobre o rompimento.

Conforme Oliveira, os moradores não são organizados em loteamento, somente pagam um valor ao empreendedor para a manutenção da represa.

Ele desconhece o que teria causado o rompimento. A reportagem foi informada que anteriormente já teria ocorrido rompimento.

A força da água que escoou com o rompimento atingiu a BR-163, danificando trecho de pavimento e impedindo a passagem de veículos.