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Capital

Acusados de matar jovem durante racha vão a júri na quarta-feira

Nadyenka Castro | 27/02/2012 13:46

Anderson de Souza Moreno e Willian Jhony de Souza Ferreira são réus pela morte de Mayana de Almeida Duarte. O caso aconteceu em junho de 2010

Com o impacto entre o Celta e o Vectra, os veículos foram parar no canteiro central e um banco de concreto foi destruído. (Foto: Simão Nogueira)
Com o impacto entre o Celta e o Vectra, os veículos foram parar no canteiro central e um banco de concreto foi destruído. (Foto: Simão Nogueira)

Acusados de matar Mayana de Almeida Duarte em uma colisão durante um racha, em 2010, em Campo Grande, Anderson de Souza Moreno e Willian Jhony de Souza Ferreira vão a júri popular na próxima quarta-feira (29).

O julgamento está marcado para começar às 8 horas e será presidido pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

O júri popular estava inicialmente marcado para março do ano passado, mas, a defesa dos réus recorreu da sentença de pronúncia, a qual foi mantida pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

A defesa - que queria desqualificação de homicídio doloso para culposo - então apresentou embargos de declaração. A resposta do TJ-MS novamente foi negativa, desta vez por unanimidade. Com isso, a data do julgamento pode ser marcada.

O caso- De acordo com a acusação, os dois réus disputavam um racha na avenida Afonso Pena, sentido bairro/centro, na madrugada do dia 14 de junho do ano passado. Anderson, com um Vectra, à 110Km/h, passou à frente de William, que conduzia um Fiat Uno.

No cruzamento com a rua José Antônio, o Vectra bateu no Celta dirigido por Mayana. Testemunhas disseram que ele passou no sinal vermelho. Ele estaria embriagado.

Mayana foi levada em estado grave para o hospital e morreu 10 dias depois. Anderson está preso. William, em liberdade.

Anderson respondeu ao processo inicialmente em liberdade, mas, depois foi flagrado dirigindo na contramão, mesmo estando com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa, e dias depois foi à cadeia.

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