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Capital

Área de 20 milhões é doada para construção de apartamentos populares no Cabreúva

Por maioria, os vereadores aprovaram em regime de urgência proposta para atender projeto Reviva Centro

Tainá Jara | 05/05/2021 09:26
Área de públicada doada para cosntrutora no Bairro Cabreúva (Imagem: Reprodução/Google)
Área de públicada doada para cosntrutora no Bairro Cabreúva (Imagem: Reprodução/Google)

Terreno localizado no fundo do Centro de Belas Artes, no Bairro Cabreúva, em Campo Grande, avaliado em R$ 20.585.403, será doado à empresa Cesari Engenharia e Construção, para construção de moradias populares do programa Casa Verde e Amarela, antigo Minha Casa Minha Vida, do governo Federal.

Além de investir em apartamentos a custo acessível,  em troca, a empresa terá de repassar 10% das moradias à prefeitura para sorteio entre famílias cadastradas no sistema municipal de habitação.

A proposta de cedência da área pública, de autoria do Executivo Municipal, foi aprovada na Câmara de Vereadores por 21 a 4 votos, nesta terça-feira.

A área de 5 hectares, às margens do Córrego Segredo próximo ao bairro Cabreúva, vai atender o Programa de Desenvolvimento Integrado do Município de Campo Grande - Viva Campo Grande II.

O Centro de Belas Artes, vizinho ao futuro residencial, está inacabado há anos, mas deve valorizar ainda mais a região e, consequentemente os imóveis, quando concluído. Atualmente, o preço das casas no bairro pode variar de R$ 300 mil a R$ 800 mil.

De acordo com o presidente, vereador Carlos Augusto Borges (PSB) será uma contrapartida da prefeitura para gerar novas moradias, na Capital.

“A prefeitura irá trocar a área pelos apartamentos, gerando novos empregos na construção civil, a realização do sonho de novas moradias, além do recolhimento dos impostos futuramente”, justificou.

A proposta prevê que 10% das unidades construídas deverão ser doadas à Emha (Agência Municipal de Habitação) e as demais unidades para famílias com renda até sete salários mínimos. Devem ser construídos 795 apartamentos, portanto, apenas 80 deles serão destinados as cerca de 40 mil famílias que aguardam na fila por moradia, na Capital.

O presidente da Câmara alegou que a área estava ociosa e agora vai servir para atender a política de habitação. “A nossa preocupação é de que o erário publico não tenha nenhum dolo com esse projeto e que se cumpra o papel social na ampliação de oferta de imóveis sociais”.

Em fevereiro deste ano, a prefeitura adquiriu terreno de oito mil metros quadrados, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na região central da Capital, por R$ 6,5 milhões para dar vida a projeto com 200 apartamentos e destinado a famílias com renda a partir de R$ 1.800.

O terreno se estende pelo quadrilátero formado pela avenida e as ruas Rui Barbosa, Antônio Corrêa e Tonico Saad, no Centro da cidade. A área foi adquirida com recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que financia o Reviva Centro, iniciativa que revitalizou a Rua 14 de Julho, coração do comércio na região central.

Revitalização – Os investimentos no Viva Campo Grande II envolvem US$ 112 milhões, sendo metade do BID e outra metade de contrapartida de recursos municipais, estaduais e federais.

As obras começaram pela revitalização da Rua 14 de Julho, cuja obra foi finalizada no final de 2019. Para este mês, a prefeitura planeja iniciar a fase 2 do projeto, que consiste na requalificação de 100 quadras (21 quilômetros de via) envolvem as principais ruas do quadrilátero da Avenida Fernando Corrêa da Costa, Rua Calógera, Avenida Mato Grosso e Rua 25 de Dezembro.

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