Caps para dependentes químicos fizeram cerca de 100 mil atendimentos
São dois em Campo Grande: um localizado no Bairro Guanandi, outro na Vila Rosa Pires
Os Caps (Centros de Atenção Psicossocial) Álcool e Drogas de Campo Grande fizeram aproximadamente 100 mil atendimentos no ano passado, média de 276 por dia.
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Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) Álcool e Drogas de Campo Grande realizaram cerca de 100 mil atendimentos em 2024, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Os Caps, localizados nos bairros Guanandi e Vila Rosa Pires, oferecem atendimento 24 horas para dependentes químicos, sem necessidade de agendamento. A coordenadora Gislayne Budib destaca o modelo de cuidado humanizado, que visa a reintegração social dos pacientes. A dependência química é considerada uma doença pela OMS, associada a diversos problemas de saúde e sociais.
O total registrado foi de 98.872 nos Caps do Bairro Guanandi e no Caps AD IV, que fica na Vila Rosa Pires. O dado foi divulgado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), ontem (20), data que marca o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo e Drogas.
Pacientes que estão enfrentando problemas com o abuso dessas substâncias ou já são dependentes químicos podem procurar os locais. Eles ficam abertos nas 24 horas do dia. Não é preciso agendar, é só chegar.
Os Caps possuem consultórios onde os pacientes podem ser atendidos por psicólogos, médicos, enfermeiros e assistentes sociais. Há leitos para acolhimento, caso seja necessário.
A coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial da Sesau, Gislayne Budib, explica qual o modelo de atendimento oferecido. “Nosso trabalho vai além do atendimento médico. Trabalhamos com um modelo de cuidado humanizado, que visa garantir que o paciente não apenas supere a dependência, mas também consiga se reintegrar socialmente. Cada atendimento é uma oportunidade de mudar vidas”, diz.
A dependência em álcool e drogas lícitas ou ilícitas é considerada uma doença pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que traz males para o dependente e para toda a sociedade. O consumo a longo prazo é associado a mais de 200 problemas de saúde e ainda é fator de risco relevante para violência e acidentes rodoviários.
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