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Capital

Com 32 casos, mortes por gripe em MS são recorde desde detecção do vírus

De 1.096 exames realizados este ano, 422 confirmaram a doença em pacientes de todo Estado, sendo 114 somente em Campo Grande.

Leandro Abreu | 01/06/2016 16:28
População lotou postos em busca da vacina contra a gripe durante campanha nacional que se encerrou no dia 20 de maio. (Foto: Alcides Neto/Arquivo)
População lotou postos em busca da vacina contra a gripe durante campanha nacional que se encerrou no dia 20 de maio. (Foto: Alcides Neto/Arquivo)

Mais sete pessoas tiveram a morte confirmada pelo vírus da gripe A em Mato Grosso do Sul, de acordo com o boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), divulgado na tarde de hoje. Até agora, 32 pessoas morreram por conta da doença, tornando 2016 como o ano com maior número de óbitos confirmados desde 2009, quando o vírus da gripe foi detectado pela primeira vez em uma epidemia no México.

Conforme o boletim epidemiológico, as sete mortes desta semana ocorreram em Bataguassu, onde duas pessoas morreram, Campo Grande, Caarapó, Douradina, Jardim e Naviraí. Os outros óbitos confirmados pelo vírus da gripe A desde o início do ano foram registrados em Aquidauana, Corumbá, Coxim, Juti, Ivinhema, Maracaju, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas.

O ano que houve maior número de mortes causadas pela doença até agora era 2014, quando 29 pessoas morreram. De 1.096 exames realizados pelo Lacen (Laboratório Central) este ano, 422 confirmaram a doença em pacientes de todo Estado, sendo 114 somente em Campo Grande.

No total, 615 pacientes ainda aguardam o resultado dos exames para confirmar se estão contaminadas pelo vírus H1N1. Destes, 172 são somente na Capita, conforme o boletim da secretaria de saúde.

Somente na Santa Casa de Campo Grande há 19 pacientes aguardando resultados de exames para H1N1, vírus causador da chamada gripe A.

O infectologista Rivaldo Venâncio reforça que adotar cuidados como manter o ambiente arejado e as mãos higienizadas, preferencialmente secas com lenços descartáveis, continuam sendo a melhor forma de prevenção contra a doença. Além disso, o especialista afirma que o grande aumento de casos, com a consequente grande procura por assistência médica, revela a fragilidade do sistema de atendimento não só do Estado como em todo o País, que não está preparada.

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