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Interior

Homem de 59 anos que morreu de gripe A morava em Douradina

Núcleo de Vigilância Epidemiológica de Dourados informou que cidade segue sem nenhuma morte confirmada por H1N1 em 2016

Helio de Freitas, de Dourados | 01/06/2016 14:16

O homem de 59 anos, que morreu no dia 27 de maio com gripe transmitida pelo vírus H1N1, morava em um sítio no município de Douradina e não em Dourados, como tinha informado na manhã de hoje (1º) o Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde. Com isso, a segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul segue sem nenhum óbito confirmado por influenza neste ano.

O diretor da Vigilância Epidemiológica, Devanildo de Souza, disse ao Campo Grande News que os familiares do paciente informaram endereço falso quando ele foi trazido para a cidade, para ser internado.

“Isso acontece sempre, pois os pacientes de outras cidades precisam vir com encaminhamento das cidades onde moram. Para serem atendidos mais rápido quando chegam a Dourados, muitos informam endereço falso”, afirmou.

Segundo Devanildo, o homem morava em um sítio, na zona rural de Douradina, cidade que fica a 196 km de Campo Grande e a 41 de Dourados. “Desconfiamos quando percebemos que o Cartão SUS do paciente era de Itaporã. Os familiares acabaram contando que tinham informado endereço falso”.

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica de Dourados continua aguardando o resultado do exame feito em uma mulher de 37 anos, moradora no Jardim Água Boa, que morreu no dia 19 de maio, no Hospital da Vida, com suspeita de H1N1.

HU – Nesta quarta-feira, o HU (Hospital Universitário) informou que a gripe foi confirmada em três pessoas que morreram no local no intervalo de um mês. Todos os pacientes eram de outras cidades – Juti, Maracaju e Caarapó.

Também foi registrada a morte de um paciente de Douradina, ocorrida 22 de maio, com quadro suspeito, mas apresentou resultado negativo para H1N1.

Até hoje de manhã, 11 pacientes estavam internados no HU com notificação de síndrome respiratória aguda grave. São pessoas transferidas para o local nas últimas semanas. Três estão com quadro confirmado de H1N1, dois apresentaram resultado negativo e seis aguardam resultado de exame.

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