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Capital

Comissão vai à casa de Puccinelli para ouvi-lo sobre futuro do PMDB

Executiva deve decidir hoje se faz ou não convenção no sábado; o ex-governador seria coroado comandante da sigla em MS

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 16/11/2017 12:26
De costas, deputado federal Carlos Marun (à esquerda) e deputado estadual Junior Mochi deixando a sede do PMDB (Foto: Marcos Ermínio)
De costas, deputado federal Carlos Marun (à esquerda) e deputado estadual Junior Mochi deixando a sede do PMDB (Foto: Marcos Ermínio)
Marun, já no carro, a caminho da casa de Puccinelli (Foto: Marcos Ermínio)
Marun, já no carro, a caminho da casa de Puccinelli (Foto: Marcos Ermínio)

O presidente do PMDB Júnior Mochia, o senador Waldemir Moka, o deputado federal Carlos Marun e Carlam Stephanini deixaram a reunião de lideranças do partido para conversar com o ex-governador André Puccinelli. A comissão foi até a casa do ex-chefe do Executivo estadual, no Edifício Champs Élysées, na rua Euclides da Cunha, em Campo Grande.

A reunião continua acontecendo a portas fechadas na sede da sigla na Capital, enquanto o grupo de peemedebistas não volta com a palavra de André sobre adiar ou não a convenção. O ex-governador seria coroado comandante da legenda neste sábado (18).

A reunião “de emergência” foi convocada para hoje por causa da prisão do ex-chefe do Executivo estadual na terça-feira (14) durante a Operação Papiros de Lama, 5ª fase da Lama Asfáltica.

Papiros de Lama - A operação da Policia Federal, em conjunto com a CGU (Controladoria Geral da União) e a Receita Federal, tem como alvo uma organização criminosa que teria causado pelo menos R$ 235 milhões em prejuízos aos cofres públicos.

O ex-governador seria o beneficiário e garantidor do esquema de propina pagas por frigoríficos. Só a JBS teria repassado R$ 20 milhões ao grupo, que conforme a investigação é chefiado por Puccinelli, em um ano.

A operação foi desencadeada seis meses depois que Puccinelli foi alvo da 4ª fase da Lama Asfáltica. A delação premiada do pecuarista Ivanildo da Cunha Miranda, que diz ter sido operador de esquema de cobrança de propinas de 2006 a 2013, motivou a deflagração da nova etapa da operação.

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