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Capital

Consórcio Guaicurus convence Agereg que 71 ônibus são novos

Agência suspendeu determinação para que Consórcio apresentasse cronograma de substituição dos veículos

Guilherme Correia | 14/07/2023 10:58
Alguns dos veículos estacionados em pátio da Viação Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)
Alguns dos veículos estacionados em pátio da Viação Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) de Campo Grande suspendeu determinação para que o Consórcio Guaicurus apresente cronograma de substituição dos veículos até que a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) atualize a idade média da frota veicular.

A decisão foi tomada após o Consórcio Guaicurus apresentar documentos comprovando a aquisição de 71 novos ônibus para a renovação da frota. Os veículos já estão em operação e vão substituir os veículos com as idades mais elevadas.

O diretor-presidente da Agereg, Odilon de Oliveira Junior, avaliou que a empresa juntou aos autos notas fiscais que comprovam a efetiva aquisição dos veículos.

Também foi dito que 20 já estão em operação e que os restantes ainda passam por adequações necessárias e devem entrar gradualmente em operação até o fim de julho.

O órgão entende que ainda é necessário novo estudo apontando a idade média da frota veicular e o quantitativo de veículos com idade máxima ultrapassada. Desta forma, a agência vai instaurar processo autônomo para apurar tais questões.

“Entendo que a aquisição dos novos veículos não é suficiente a afastar a penalidade de advertência dada ao Consórcio, uma vez que, mesmo que se apure a regularidade da idade média da frota, fato é que à época em que a penalidade foi aplicada, a idade média da frota veicular estava em desacordo com o edital de concorrência n. 82/2012”.

O Consórcio Guaicurus ainda terá cinco dias para apresentar recurso referente a esta advertência.

Renovação - Os novos ônibus substituem os ônibus antigos, como forma de ampliar a segurança, acessibilidade e conforto. Entretanto, vale ressaltar que os veículos não têm capacidade maior, tampouco aparelhos de ar-condicionado, o que gerou críticas de usuários do transporte coletivo.

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