Corregedoria investiga ligação de policiais na morte de envolvido em jogatina
A Corregedoria da Polícia Civil investiga a ligação de policiais na execução de Andrey Gallileu Cunha, de 30 anos. Ligado à Máfia da Jogatina, ele foi morto na rua Rio Grande do Sul, em Campo Grande no dia 23 de fevereiro.
Depois que foi detido o policial militar aposentado Nelson Barbosa Oliveira, como parte das investigações da execução de Andrey, a corregedoria apura a hipótese de policiais envolvidos no crime ou que recebiam propinas ligadas a jogos de azar.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Wellington de Oliveira, o inquérito já voltou para a Delegacia e será feita novas diligências.
Pouco antes do crime, a Polícia já identificou que Andrey foi na Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), na rua Ceará, depois em um posto de combustíveis e em seguida morto na rua Rio Grande do Sul. A Polícia não divulgou o que Andrey foi fazer na delegacia. As investigações sobre a execução correm em sigilo.
Operação Orfeu - Um policial, de 40 anos, da Deops, que não teve o nome divulgado, foi preso no último dia 11 de maio durante a operação Orfeu – que investiga uma organização criminosa dedicada à exploração ilegal de jogos de azar e de máquinas de música não licenciadas.
A Deops é responsável pela concessão de alvarás a estabelecimento relacionados à diversão. Na casa do policial, foram encontrados um revólver calibre 38 com documentação vencida e munições ponto 40 e 38 sem documentação, provavelmente compradas no Paraguai. Não foi divulgado qual a relação dele com o esquema.
Conforme o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), foi verificado que a quadrilha responsável pelas máquinas - de junkebox e de caça-níquel - seria composta também por agentes policiais da ativa e aposentados.