Córrego Imbirussu transborda e avenidas são cobertas em tarde de enxurradas
Foram registrados alagamentos, pricipalmente, na região Oeste de Campo Grande
A tarde foi de pancadas de chuva intensa, com duração de cerca de uma hora cada, e muitos transtornos para motoristas. Na Rua do Livramento, no Bairro Coronel Antonino, por volta das 16h os carros enfrentaram a força da água para poder passar.
Leitor, que se identificou apenas como Vinicius, registrou momento em que um veículo Gol tentava vencer a água. Segundo ele, pouco depois, motorista de Ford Ka Sedan branco chegou a ficar preso dentro do carro no local, com rodas cobertas. Mas como o temporal deu trégua, a água baixou e nada de pior ocorreu.
"Outros vizinhos saíram para fora de suas casas para tentar ajudar o casal. Depois, duas placas de carro foram achadas quando a água escoou", conta Vinícius.
Na Região Oeste de Campo Grande, o Córrego Imbirussu transbordou e tomou conta da Avenida José Barbosa Rodrigues, entre a Julinho Borges e Alexandre Marques, impedindo até a passagem de veículos. Motociclista chegou a cair na enxurrada por não conseguir transpor.
Muitas pedras das ruas adjacentes, que não são asfaltadas, levaram entulho e sujeira para a avenida, que liga a Euler de Azevedo/Dom Antônio Barbosa, na altura da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) com a Duque de Caxias. Muita terra também tomou conta do local.
O motociclista Robson Batista, de 32 anos disse que estava voltando para casa quando teve que parar a moto, descer e passar pela água à pé. “Mas molhou o motor e agora não quer pegar”, lamentou. Depois de algum tempo, ele tentou novamente e conseguiu ligar a moto. Ele disse que toda vez que chove é o mesmo problema, com transbordamento do córrego.
O trânsito também ficou complicado, mas assim que a chuva diminuiu, a água escoou rapidamente. Apesar disso, a sujeira ficou por todo asfalto.
Mais cedo, trecho do Imbirussú também transbordou na Avenida Capibaribe, esquina com a Rua Macaé, no Bairro Jardim Petrópolis.
O leito acabou invadindo a pista da avenida e um posto de combustíveis que fica em frente à mata.
De acordo com uma das proprietárias do posto, Maria Caravagio Mocini, a situação perdura por mais de 20 anos. “Sempre foi assim. Quando colocaram a ponte (na Avenida Capibaribe), a situação melhorou um pouco, mas jogam lixo na mata e, quando chove, desce de tudo para cá”, detalha a empresária.
Ela reclama que há outro problema que se soma à situação das chuvas na região. Há cerca de 2 meses uma forte chuva acabou arrancando a tampa de um bueiro de tubulação, causando acidentes e prejuízos materiais a motoristas, ciclistas e motociclistas que passam pelo local, mas não conseguem visualizar o buraco devido à água da chuva.
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