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Capital

CPI identifica falta de controle sobre vacinas na rede municipal de saúde

Richelieu de Carlo | 19/10/2016 16:04
Vereador Lívio Viana na sessão de terça-feira (18) na Câmara Municipal (Foto: Divulgação / Câmara Municipal)
Vereador Lívio Viana na sessão de terça-feira (18) na Câmara Municipal (Foto: Divulgação / Câmara Municipal)

Com mais de quatro meses de apuração, a CPI da Vacina tem encontrado dificuldades para concluir se doses de imunização contra gripe de fato sumiram ou apontar responsáveis individualmente. Segundo o relator da comissão, vereador Lívio Leite (PSDB), os documentos analisados apresentam “fragilidades” no controle da Prefeitura que dificultam uma conclusão até o momento.

Com prazo inicial para ser concluída em 120 dias, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), que investiga o sumiço de 32 mil doses de vacina contra a gripe H1N1, está emperrada na análise dos dados enviados pela Prefeitura à Câmara, tanto que o tempo para conclusão do relatório final foi prorrogado por mais 45 dias.

Segundo Lívio, a averiguação dos documentos deve terminar na próxima semana, mas há um relatório parcial que aponta para qual caminho os trabalhos devem seguir.

Ao ser questionado se já é possível indicar se houve de fato o sumiço de vacinas, o relator da comissão diz que não pode entrar em detalhes, mas que os dados apresentados pela Prefeitura apresentam “fragilidades” que dificultam apontar se realmente as vacinas sumiram.

“Eu posso falar a respeito das ações que foram escolhidas pela Prefeitura. Identificamos algumas fragilidades, que vamos sugerir que sejam corrigidas para a próxima gestão. Uma das fragilidades, em relação ao controle, dificulta a conclusão disso [sumiço das vacinas]”, explica o vereador Livio Viana.

Como há dificuldade em indicar se vacinas sumiram de fato, outra seria de apontar responsáveis individualmente. Lívio sugere que a culpa é do Executivo, pois é quem define como é realizado o controle. “Foram opções da Prefeitura, as ações que foram feitas foram opções da Prefeitura. É isso que vamos apontar no relatório final”.

Ainda, segundo Lívio, até o fim do mês, no máximo início de novembro, deve ser feita a oitiva do secretário municipal de saúde, Ivandro Corrêa Fonseca. O relatório final deve estar pronto até dia 15 de novembro.

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