"Danielzinho" foi perseguido antes de ser morto a facadas
Moradores da região disseram não conhecer homem que foi morto na Rua da Ilha nesta madrugada
Ainda sem identificação, o homem conhecido como "Danielzinho", que morreu na madrugada desta sexta-feira (9) na Rua da Ilha, no Coophavila II, em Campo Grande, foi perseguido antes de ser agredido e esfaqueado por dupla, de acordo com testemunhas.
Moradores da região contaram ao Campo Grande News que nunca viram o homem por ali. "Moro aqui já tem mais de 40 anos, sempre que acontece algo no bairro é com gente de fora daqui. Acordei por volta de meia-noite com barulho de ambulância e polícia só", contou a dona de casa Marli Terezinha da Silva, de 67 anos.
Empresária de 41 anos, que não quis se identificar por medo, contou que acordou com barulhos de batidas, achando que algum acidente de moto havia acontecido, e em seguida ouviu gritos de socorro. "Quando escutamos os pedidos altos de ajuda eu e meu marido fomos lá fora e vimos os dois caras batendo nele e fugindo", conta.
A mulher explicou ainda que ouviu testemunhas do crime contarem que "Danielzinho" estava sendo perseguido. "O pessoal falou que ele veio correndo da Rua da Península, virou aqui na Rua da Ilha e escorou na árvore, aí os agressores chegaram correndo na sequência", disse a empresária.
Até o momento os responsáveis pela morte de "Danielzinho" não foram identificados, eles fugiram em uma moto Yamaha preta, de acordo com o boletim de ocorrência. A vítima também não foi identificada ainda, já que estava sem documentos pessoais.
Conforme um segurança particular de 53 anos, que também pediu para ter a identidade preservada, nos últimos dois meses houve aumento da insegurança no bairro, com crescimento de furtos e roubos.
"Várias atendentes das lojas aqui relatam que tiveram celulares, bolsas e carteiras roubadas por duplas em motos recentemente. Ontem mesmo roubaram uma menina aqui na rua e tentaram roubar uma idosa aqui perto, chegaram a agredir ela porque não tinha celular e até as sacolas com verduras queriam levar", explicou o homem.