Defesa busca aval da Justiça para que Jamilzinho venha a funeral do pai em MS
O advogado e promotor querem adiamento de audiência marcada para hoje à tarde
A defesa de Jamil Name Filho busca na Justiça autorização para que ele, atualmente preso no Rio Grande do Norte, venha a Mato Grosso do Sul para acompanhar o funeral do pai Jamil Name, 82 anos.
Os dois foram alvos da operação Omertà em setembro de 2019 e estavam na penitenciária federal de Mossoró. Ontem, Jamil Name morreu em hospital do município do Rio Grande do Norte vítima de complicações da covid-19.
A defesa aguarda definição das datas para pedir que o filho, já recuperado da covid, venha a Mato Grosso do Sul. De acordo com o advogado Felix Jayme Nunes da Cunha, o pedido será feito ainda nesta segunda-feira (dia 28) para a Vara de Execução Penal em Campo Grande e também para o juiz corregedor do presídio no Rio Grande do Norte.
O advogado também informa que pediu adiamento da audiência marcada para hoje na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, onde tramita o processo do homicídio de Ilson Martins Figueiredo, ex-chefe da segurança da Assembleia Legislativa. Jamil Name também era réu neste caso, mas os processos criminais contra eles serão extintos devido a seu falecimento.
Ainda na noite de domingo, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) solicitou o cancelamento da audiência de hoje à tarde e a transferência para 31 de agosto.
“Justificamos o pleito, a uma, a fim de que se confira tempo hábil para a declaração de extinção da punibilidade de Jamil Name, após a juntada da certidão de óbito nos autos, bem como, a duas, a fim de respeitar o luto de Jamil Name Filho, diante da ainda tão recente perda de seu pai”, afirma o promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos.