É tanto buraco que equipes deixam serviço pela metade na Capital
Em algumas vias de Campo Grande, a prefeitura tem realizado a operação tapa-buraco em "doses homeopáticas”, ou pela metade. Somente na Avenida Três Barras, por exemplo, foram necessários três dias para completar o serviço, que aparentou não ter seguido nenhuma lógica e deixou vários buracos para trás até o reparo total, nesta sexta-feira (22), enquanto no Chácara Cachoeira, o exemplo é de uma via onde apenas um buraco, entre vários, foi coberto.
Os trabalhos na Três Barras começaram pelo trecho da via na região do bairro Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Avançaram até a região do Rita Vieira e Cristo Redentor, próximo ao condomínio da Rossi.
Dois dias depois, recomeçaram o serviço do lado oposto da via, a partir do cruzamento com a Eduardo Elias Zahran, onde deixaram uma cratera na alça de acesso para a Três Barras, e avançaram até a rotatória com a José Nogueira Vieira, via que não estava no cronograma, mas que teve vários buracos tampados.
Ou seja, um trecho neste "meio da via" não foi contemplado. Somente na sexta as equipes retornaram novamente ao local e completaram o trabalho.
Situação semelhante foi registrada na Rua Augusto Antônio Mira, na Cidade Jardim. O local teve uma cratera tampada no cruzamento com a Ministro João Arinos, enquanto várias outras foram deixadas abertas pelo caminho, que é itinerário do transporte coletivo urbano e, no cruzamento com a Rua Raul Pires Barbosa, por exemplo, é preciso cuidado redobrado para evitar os buracos e um acidente.
Questionada nesse dia sobre a organização da operação, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que são prioridades as vias por onde passam ônibus e de grande movimento.
