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Capital

Em cruzamento onde ninguém sabe qual é a preferencial, mais 1 acidente

Moradora contabiliza 11 colisões em esquina do bairro Cophasul, onde motociclista quebrou a perna hoje

Alberto Dias e Luana Rodrigues | 04/02/2017 09:38
Motociclista tem a perna quebrada em cruzamento perigoso no bairro Cophasul. (Foto: Alcides Neto)
Motociclista tem a perna quebrada em cruzamento perigoso no bairro Cophasul. (Foto: Alcides Neto)

A falta de sinalização em um importante cruzamento do bairro Cophasul fez com que acidentes de trânsito virassem rotina por ali. Na esquina da rua Maria Isabel Couto Pontes com a rua Duarte Coelho, mais uma batida na manhã deste sábado (4) entrou para a contabilidade da moradora Fátima Sandin, de 42 anos.

"É o 11º acidente que eu conto só nos últimos seis meses", aponta a dona de casa que vive há 10 anos no bairro e viu, da porta de casa, o número de incidentes aumentar nos últimos meses.

O deste sábado teve ferido: um motociclista que seguia pela preferencial foi acolhido por um carro que cruzou a rua Maria Isabel sem parar. " Não vi e não sabia. Achei que a rua que eu estava era preferencial e quando cruzei já estava em cima do motociclista", conta o analista de sistemas de 22 anos, que dirigia um Corsa preto, com placas de Dourados, e preferiu não se identificar.

Já o motociclista teve a perna quebrada e foi encaminhado pelos bombeiros para o setor de ortopedia da Santa Casa. Na garupa estava sua esposa, que surpreendeu ao sair ilesa da queda.

Moradores reclamam a falta de placas de sinalização e pintura de faixas. (Foto: Alcides Neto)
Moradores reclamam a falta de placas de sinalização e pintura de faixas. (Foto: Alcides Neto)

A placa de Dourados, do Corsa, ajuda a explicar o acidente. Como não existe sinalização no cruzamento, vertical nem horizontal, existe um "acordo" entre moradores que determina que a preferencial é sempre a rua Maria Isabel Couto Pontes, por ser corredor de ônibus. Porém, motoristas de fora da cidade não sabem disso.

No local, outros residentes reclamam: "Perdi meu carro numa batida aqui. Precisamos de sinalização urgente e não é só neste trecho. Precisamos em várias ruas do bairro", disse Mateus Meugarejo, de 60 anos.

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