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Capital

Enquanto homicídios caem em MS, número continua em alta na Capital

Viviane Oliveira | 07/02/2016 10:00
Corpo de Diego foi encontrado nu e com marcas de dois tiros, na tarde da última segunda-feira, na região do Bairro Nova Lima. (Foto: Marcos Ermínio)
Corpo de Diego foi encontrado nu e com marcas de dois tiros, na tarde da última segunda-feira, na região do Bairro Nova Lima. (Foto: Marcos Ermínio)

O número de homicídios em Campo Grande aumentou 18% em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em 2016, já foram contabilizadas 13 mortes violentas e, em 2015, foram 11 casos. Em compensação, Mato Grosso do Sul registrou queda de 28%, com 54 homicídios. No mesmo período do ano passado, foram 76 casos. Os dados, do dia 1º até 3 de fevereiro, foram divulgados pela Sejusp (Secretaria de Segurança Pública do Estado Mato Grosso do Sul).

Em seis dias, nove pessoas foram assassinadas na Capital. Na tarde do dia 1º, o corpo do assistente de serviços gerais Diego de Sá Barreto, 38 anos, foi encontrado nu com dois tiros, um na cabeça e outro no peito, no prolongamento da Avenida Marquês de Herval, região do Bairro Nova Lima. O crime ainda não foi solucionado e a primeira versão é de que o homem foi vítima de sequestro.

Outro crime bárbaro foi registrado no domingo (31), quando a atendente de pastelaria Thais Giedry Borges dos Santos, 22 anos, foi morta degolada por volta das 23h30, na Praça do Rádio Clube, na Avenida Afonso Pena. O casal suspeito de cometer o homicídio foi preso em flagrante horas depois.

Na mesma noite, Enaldo Castello da Silva, 35 anos, foi morto a golpes de faca em frente a um bar, na Rua Manduba, esquina com a Carlos Fernandes Zahrur Júnior, no Bairro Taquaral Bosque, em Campo Grande. Ele ferido nas costas e morreu no local. O suspeito de ter cometido o crime fugiu em um veículo Gol, de cor branca, junto com uma mulher e uma criança.

No dia 28, Ronildo Aparecido Moreira, 45 anos, foi assassinado com três tiros por volta da meia-noite no Residencial José Macksoud, atrás do Parque Jaques da Luz, na região do Bairro Moreninha III. Ele foi atingido com três disparos, sendo dois na cabeça e um nas costas.

Local onde Thais foi atraída e morta pelo marido de uma ex-namorada dela. (Foto: Marcos Ermínio)
Local onde Thais foi atraída e morta pelo marido de uma ex-namorada dela. (Foto: Marcos Ermínio)

Suspeito de assaltar mototaxista, Yan Alisson Lima, 21 anos, morreu após entrar em confronto com policiais do Batalhão de Choque na noite do dia 27, na Rua Esperança, próximo a Sacadura Cabral, na Vila Danúbio Azul. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu na Santa Casa.

Novamente na Moreninha III, Gleison Aveiro da Silva Oliveira, 24 anos, e Luiz de Jesus Morais, 20, foram assassinados a tiros, na madrugada do dia (27), na Rua Quina da Serra. Dois dias depois, na sexta-feira (29), Murilo de Paula Soares, 20, foi morto a tiros após ser perseguido por um grupo de pessoas, no Bairro Santa Felicidade.

Outro caso de violência, foi registrado no domingo (25), quando Carlos Guilherme dos Santos Bertoldo, 30 anos, foi morto após reagir a assalto na Avenida Duque de Caxias, na Vila Eliane. Dois dos quatros suspeitos de participação no crime se apresentaram à polícia.

Na noite de segunda-feira (26), Billy Ferreira da Silva, 22 anos, foi assassinado com dois tiros na Rua Lourenzo Torres Cintas, no Bairro Paulo Coelho Machado. Ele tentou fugir pulando muro da casa de um vizinho, mas não resistiu.

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