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Capital

Excesso de chuvas enche córregos e acende sinal de alerta para enchentes

Michel Faustino | 13/01/2016 13:14
Córrego Prosa atingiu 1.40 metro no início da tarde desta quarta-feira em decorrência da chuva. Na região choveu pouco mais de 5 milímetros. (Foto: Fernando Antunes)
Córrego Prosa atingiu 1.40 metro no início da tarde desta quarta-feira em decorrência da chuva. Na região choveu pouco mais de 5 milímetros. (Foto: Fernando Antunes)

O excesso de chuva nos últimos dias, em Campo Grande, têm provocado transtornos e em virtude da precipitação se manter constante, em média 25 milímetros, o volume de água nos córregos da cidade sobe rapidamente a cada chuva e acende sinal de alerta para os riscos de enchentes e alagamentos.

No início da tarde desta quarta-feira (13), a precipitação média registrada na Capital foi de 10,3 milímetros, segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Já o sistema de monitoramento da Defesa Civil Municipal apontou volume máximo de 12 milímetros na região do Alphaville, seguido de 11.50 milímetros na região do Cabreúva. Nas demais regiões, não passou de 5.25 milímetros.

Apesar do volume de chuva registrado nas últimas horas ser considerado moderado, a constante é suficiente para encher os córregos e acende sinal de alerta para o risco de enchentes.

Conforme dados da Defesa Civil, o Prosa chegou a atingir 1.4 metro por volta das 13h. No Norte Sul o nível chegou a 1.39 metro.

De acordo com o órgão, Campo Grande tem 13 pontos de risco de alagamentos, inundações e enchentes monitorados pela Defesa Civil Municipal. No entanto, áreas não monitoradas também são consideradas de risco, por isso o alerta em caso de chuva é válido para toda a cidade.

Isso porque locais onde passam córregos podem sofrer com transbordamento, o que provoca alagamentos. E áreas onde a água se acumula provocando enxurradas podem registrar inundações.

A Defesa Civil alerta que o ponto mais crítico, atualmente, é ao longo da Avenida Ernesto Geisel. Principalmente no cruzamento com as avenidas Mascarenhas de Moraes, Rachid Neder e Euler de Azevedo, além da região entre a Vila das Ferroviários e o Horto Florestal.

Os alagamentos e inundações são provocados por motivos diversos e estão relacionados desde a falta de escoamento – por conta da grande quantidade de área asfaltada –, canalização e até mesmo a sujeira nos córregos que cortam a Capital.

Conforme a Defesa Civil até agora a chuva já bateu a média de 100 milímetros, maior que a média do mesmo período do ano passado. A previsão é de que as chuvas constantes continuem até março.

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