Governo gastará R$ 30 mi a menos e negocia ‘acordão’ para retomar Aquário
Reinaldo garante que apesar de cortes no orçamento, projeto será 100% terminado; canteiro de obras será reativado assim que TCE e MPMS derem aval
Para conseguir concluir o Aquário do Pantanal, o governo conseguiu cortar R$ 30 milhões do montante que estimava gastar, mas negocia “acordão” com o TCE (Tribunal de Contas do Estado) e o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) antes da retomada da obra.
Na manhã desta terça-feira (26), durante agendas públicas, o governador disse que já procurou os dois órgãos para obter aval para reativar o canteiro de obras, sem que os trabalhos tenham de ser paralisados novamente. A meta do governo é concluir o aquário em 2018.
“Vamos concluir 100% do que estava no projeto, mas cortamos aditivos que não eram procedentes”, garantiu Reinaldo, sem dar mais detalhes de como foi possível reduzir o orçamento.
No dia 17 de setembro, o chefe do Executivo municipal já havia dito que tinha dinheiro suficiente para terminar a obra e que precisava de aval de órgãos do Poder Judiciário.
Em agosto de 2016, calculava-se valor de R$ 67.371.873,99 para conclusão da parte física e peixes. Já a nova previsão de custo, atualizada em janeiro deste ano, era de que seriam necessários R$ 68.854.059,19, sendo que segundo o secretário, Marcelo Miglioli, o governo tinha em caixa apenas R$ 18 milhões.
A conta agora, segundo Reinaldo, foi fechada em R$ 37,9 milhões.
Situação – Projetado para ser o maior aquário de água doce do mundo, o Aquário do Pantanal já custou pelo menos o dobro do que era previsto – poucos mais do que R$ 200 milhões em recursos do Estado.
O contrato inicial, datado de 2011, era de R$ 84 milhões e foi reajustado em 25%, teto permitido pela Lei de Licitações.
O Aquário foi planejado para ter 24 tanques, somando um volume de água de aproximadamente 6,2 milhões de litros e 12.500 animais subdivididos em mais de 260 espécies.
