Jovem executado em frente a supermercado planejava vingar morte de amigo
"Adrianinho" já foi preso com arma e disse que vingaria a morte de Rhennan Tosi, ocorrida em 2021
Adriano Silva da Costa, de 22 anos, executado com tiro na nuca na manhã desta segunda-feira (7), em frente a um supermercado na Avenida Gunter Hans, em Campo Grande, já foi preso com uma arma que seria usada para matar Jhonny de Souza da Mota, 27, e vingar o assassinato do amigo, Rhennan Matheus Oliveira Tosi, 19, nos altos da Avenida Afonso Pena, em outubro de 2021.
Adriano cumpria pena em regime semiaberto no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira. Nesta manhã, aguardava ônibus que leva os trabalhadores, em frente a um supermercado, quando foi surpreendido pelo atirador e baleado na nuca. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu ao ferimento.
Ele era chamado de "Adrianinho", com ficha criminal por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. No dia 2 de novembro de 2021, três dias depois da morte de Rhennan, Adrianinho foi preso no Jardim Petrópolis ao ser flagrado com um revólver calibre 357. Ele afirmou que comprou a arma por R$ 4 mil e usaria para matar Jhonny.
Denúncia do Ministério Público descreve que Adriano estava no local quando o amigo Rhennan foi morto, mas não presenciou os disparos.
Rhennan - No dia 31 de outubro, Jhonny, ou "Pulapão", estava em um Volkswagen Saveiro junto com outras pessoas, no estacionamento das obras do Aquário do Pantanal, quando Rhennan, que estava fazendo "zerinho" no mesmo local, se aproximou e reclamou alguma coisa com "Pulapão".
Conforme o relato de quem presenciou o crime, no mesmo momento, o motorista da Saveiro entrou no carro, pegou um revólver e disparou contra Rhennan, que foi atingido do lado esquerdo do abdômen. Depois do tiro, "Pulapão" entregou a arma para Diego Laertes, de 24 anos, que estava de moto, também fazendo zerinho, e fugiu do local na Saveiro.
Diego foi inocentado pela Justiça, mas Jhonny, que foi preso no dia 1º de novembro de 2021, foi pronunciado por homicídio qualificado e é réu pelo crime.
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