Juiz mantém decisão sobre júri popular de Zeolla e TJ vai analisar pedido
O juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, manteve decisão anterior, que leva o procurador aposentado do MPE (Ministério Público Estadual) Carlos Alberto Zeola a júri popular. O procurador é réu pelo assassinato do sobrinho Cláudio Alexander Joaquim Zeola.
Garcete manteve a decisão anterior e declarou que o recurso do advogado de defesa, Ricardo Trad, que pede a revogação do júri popular para Zeola, deve ser analisado pelo TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
Zeola é culpado por homicídio doloso, qualificado por motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Também será julgado por entregar direção de veículo automotor a pessoa sem CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
De acordo com Trad, o recurso busca retirar da decisão do juiz a qualificação do crime como motivo torpe. “Qual foi o motivo do crime: agressão que o pai sofreu isso não é motivo torpe, torpe é o desprezível”, argumenta.
A tese da defesa é que o procurador matou o sobrinho após saber de uma agressão que ele teria cometido contra o avô.
O crime aconteceu no dia 3 de março de 2009. O julgamento de Zeola deve acontecer em fevereiro ou março deste ano. O prazo pode ser estendido para análise dos recursos.