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Capital

Juíza aceita sequestro de bens da prefeitura, mas vai aguardar STJ

Paulinne Simões recebeu ação da Santa Casa no lugar do juiz Marcelo Andrade Campos, que declinou competência

Por Lucia Morel | 01/04/2025 16:59
Juíza aceita sequestro de bens da prefeitura, mas vai aguardar STJ
Prédio da Santa Casa, na rua Eduardo Santos Pereira, em Campo Grande. (Foto: Juliano Almeida/Arquivo)

A juíza da 1ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos, Paulinne Simões de Souza, que recebeu a ação de cumprimento de sentença da Santa Casa de Campo Grande, em que ela cobra R$ 46,3 milhões da prefeitura, concordou com a decisão anterior do juiz da 3ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande, Marcelo Andrade Campos Silva, que determinou o pagamento.

Ela apresentou decisão interlocutória de primeiro grau porque Campos Silva, ao analisar o caso, se declarou incompetente para julgar a causa, porque processo original, de 2020, tramitava na 1ª Vara de Fazenda Pública. “Convalido, na íntegra, a decisão proferida pelo Magistrado da 3ª Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos”, citou a magistrada.

Reiterou inclusive a pena de sequestro de valores para que os R$ 46,3 milhões fossem pagos, mas ponderou que uma nova intimação ao município restou prejudicada porque já houve decisão em segundo grau que suspendeu a determinação anterior e que nela, o desembargador Sérgio Martins entendeu que há necessidade de se findar apelação junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para que se possa encaminhar o cumprimento de sentença. “(...) aguarde-se, oportunamente, o julgamento pelo E. Tribunal”, afirma Simões, referindo-se ao STJ.

Ontem, a Santa Casa contestou a decisão de segundo grau, alegando que deveriam ter sido transferidos os recursos na época da pandemia de covid-19 e que há disponibilidade orçamentária nos cofres públicos, já que o próprio Município admitiu no processo ter deixado de executar R$ 118.801.606,44 do orçamento destinado aos hospitais no ano passado. A interlocutória de Simões vem de encontro também à contestação do hospital.

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