Mesmo com seca, Defensoria pede rastreamento de criadouros da dengue
Órgão vai notificar 320 imobiliárias a identificar e eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul vai notificar as 320 imobiliárias de Campo Grande para que localizem entre os imóveis desocupados os que possuem piscinas e se comprometam a limpar e cobri-las para evitar que se tornem criadouros do Aedes aegypti, o transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Apesar de ter começado o período de seca, quando o inseto de reproduz menos, as casas fechadas continuam sendo potenciais focos do mosquito.
A instituição publicou no Diário Oficial do Estado de quarta-feira (20), a abertura de três PAPs (Procedimentos para Apuração Preliminar) para investigar como está o combate a dengue na Capital. Um deles prevê a notificação das imobiliárias.
Descarte irregular - A Defensoria quer ainda que o Executivo municipal forneça caçambas para o descarte de lixo não recolhido pela empresa Solurb, tais como móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, restos de materiais de construção, entre outros, que são descartados incorretamente em terrenos baldios. Mas, tal exigência ainda será analisada.
Outro PAP pede que a prefeitura da Capital providencie uma solução para a rua Marcílio Cardoso esquina com a rua Santa Gertrudes, no loteamento Dona Dedé – no norte da Capital. A Defensoria recebeu denúncia sobre água empoçada e muito lixo no local.
Responsável pelos três procedimentos, defensor Amarildo Cabral, alerta que não é porque o período de chuva passou, que a população deve relaxar. “Tudo o que fizermos agora vai refletir quando as chuvas voltarem”, declarou por meio da assessoria de imprensa.