Misteriosamente, móveis e TV são descartados no canteiro da Av. Mato Grosso
Um vizinho joga a culpa para outro, mas câmeras de seguranças não registram quem abandonou os objetos por ali
"Da noite pro dia', alguns móveis velhos e até um aparelho de TV apareceram no canteiro central da Avenida Mato Grosso, uma das principais vias de Campo Grande. O "mistério" movimentou a vizinhança na tarde desta segunda-feira (11). Entre as ruas 13 de Junho e Arthur Jorge, nenhuma das câmeras registrou quem pode ter largado a "mudança" lá.
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O descarte irregular de móveis velhos no canteiro central da Avenida Mato Grosso, em Campo Grande, causou indignação na vizinhança. O sofá apareceu na manhã desta segunda-feira (11), e nenhum registro de câmera flagrou o ato. Comerciantes da região se mostraram revoltados com a situação, especialmente em meio à nova força-tarefa da prefeitura para combater o descarte irregular de lixo, que prevê multas e até mesmo abertura de inquérito civil para quem for flagrado.
Com medo de arrumar briga com os vizinhos, nenhum comerciante aceitou se identificar, mas o bafafá tomou conta do trecho.
Segundo uma comerciante, até o fim da tarde de domingo (10), estava tudo limpo. Quando chegou pela manhã de hoje, o sofá estava lá. “Acho um absurdo esse tipo de coisa, bem no Centro da cidade”, disse sem dar o nome.
Ela não quis se identificar, mas deixou a reportagem verificar as câmeras de segurança do estabelecimento dela, que mostram apenas a rua e não o canteiro. Das 23h de domingo até às 6h de hoje, ninguém passou carregando um sofá nas costas ou de outra forma.
Outro empresário também disse ter se impressionado com a ousadia de quem fez o serviço. “Cheguei às 5h e não tinha nada aí. Não sei quem pode ter jogado, mas do meu estabelecimento não foi”, defendeu.
É importante lembrar que a Prefeitura de Campo Grande deu um "ultimato" na população e começou, nesta segunda-feira (11), uma força-tarefa para prender quem jogar lixo nas ruas. Agora, quem for flagrado fazendo o descarte irregular de resíduos e materiais será levado para Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) para abertura de inquérito civil, onde responderá por crime ambiental.
Caso o ato seja visto por um auditor fiscal da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), o autor será autuado de forma administrativa. A multa, neste caso, varia entre R$ 3.091,50 e R$12.366,00.
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