No mês de combate ao fumo, ação da Prefeitura troca cigarros por frutas em posto
Em Campo Grande, Sesau oferece atendimento para quem quer parar de fumar
No mês em que é comemorado o dia de combate ao fumo, projeto da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) contra o tabagismo está trocando cigarros por frutas na USF (Unidade de Saúde da Família) do Bairro Alves Pereira. A ação será feita durante todo o mês e tem a participação de todos os servidores da unidade.
“Surgiu esta ideia e todos ficaram muito animados. A iniciativa tem a participação de todos os servidores da unidade, desde a produção dos cartazes e do pool para coleta do cigarro, até a contribuição para a compra das maçãs que são oferecidas aos pacientes “, explica a gerente da unidade, Débora Carvalho.
Segundo ela, no início, alguns pacientes resistiram a se desfazer do cigarro, mas até agora, pelo menos 15 já foram coletados. No dia 24 de agosto, os servidores farão o “Dia D” na unidade, com a participação de profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família.
Atualmente, a unidade não conta com grupo de tabagismo, mas todos os pacientes são acolhidos e orientados de maneira individual. Os profissionais devem passar ainda por capacitação para que seja possível iniciar as atividades.
Em Campo Grande, a Sesau oferece tratamento para pacientes que querem largar o vício em cigarro. Os pacientes são acompanhados por equipe multidisciplinar de profissionais entre médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e farmacêuticos.
Interessados podem procurar a unidade básica de saúde mais próxima de casa para serem encaminhados para tratamento. Inicialmente, o paciente passa por avaliação que o classifica como fumante leve, moderado ou pesado. Em seguida, inicia o tratamento que consiste em consultas individuais ou de grupo de apoio. São dadas orientações de como deixar de fumar, como resistir à vontade e de como viver sem cigarro.
Em razão da pandemia, o atendimento é feito individualmente, em 17 unidades de saúde da Atenção Primária e no CEM (Centro de Especialidade Médicas). O tratamento pode durar até 1 ano.