ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  05    CAMPO GRANDE 27º

Interior

Sandero usado por pistoleiros que mataram PM é encontrado em chamas

Carro foi abandonado no Bairro BNH 4º Plano, na região sul de Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 18/08/2021 00:59
Peritos da Polícia Civil tentam encontrar pistas em Sandero queimado. (Foto: Adilson Domingos)
Peritos da Polícia Civil tentam encontrar pistas em Sandero queimado. (Foto: Adilson Domingos)

Foi encontrado em chamas, o carro usado pelos pistoleiros, que na noite desta terça-feira (17), mataram o cabo da Polícia Militar Elton da Silva Moura, em Dourados, a 233 km de Campo Grande.

O Renault Sandero preto foi abandonado em chamas na Rua Jandaia, no BNH 4º Plano, região sul de Dourados e a menos de 2 km da casa onde o cabo Moura foi morto com, pelo menos, 16 tiros de pistola 9 milímetros.

Por volta de 22h, o Corpo de Bombeiros foi acionado sobre o carro em chamas ao lado de uma fábrica de pré-moldados, próximo à BR-463, que liga Dourados a Ponta Porã.

Até então, não havia suspeita de ligação do veículo com a morte. Só depois, os policiais que estiveram no local do crime foram informados por testemunhas que os atiradores fugiram em um Sandero preto. Peritos da Polícia Civil foram ao local para tentar encontrar pistas deixadas pelos criminosos.

O cabo Moura com o filho no colo; policial foi morto em Dourados. (Foto: Reprodução)
O cabo Moura com o filho no colo; policial foi morto em Dourados. (Foto: Reprodução)

A residência onde o policial foi morto, pertence ao ex-presidiário Herberte Gonçalves Mareco, 36, amigo de Moura. Herberte foi baleado no braço e de raspão na cabeça e está internado no Hospital da Vida. Em regime semiaberto após cumprir pena por tráfico de drogas, ele estava usando tornozeleira eletrônica.

Com passagem pela Polícia Militar Ambiental e pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Elton Moura estava lotado, atualmente, na companhia de escolta em Campo Grande.

Nascido em Naviraí, ele já tinha sido investigado por ligação com a chamada máfia do cigarro, formada por quadrilhas de contrabandistas de cigarro fabricado no Paraguai e que contam com proteção de policiais.

Nos siga no Google Notícias