Omertà 6 ataca gerências do jogo do bicho e Justiça manda lacrar Pantanal Cap
Empresas da títulos de capitalização, que pertence à família Name, também é alvo de buscas
A sexta fase da Operação Omertà ataca as gerências do jogo do bicho em Campo Grande e não é a primeira vez que a força-tarefa vai ao prédio da Pantanal Cap, no Itanhangá Park, em Campo Grande, mas agora, por ordem judicial, a empresa será lacrada.
Conforme apurou o Campo Grande News, a Justiça decretou o encerramento das atividades do empreendimento da família Name, que, conforme as investigações, não só trabalha com títulos de capitalização, mas é usada para coordenar o jogo ilegal.
Equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos Assaltos e Sequestros) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) estão na sede da Pantanal Cap, onde cumprem mandado de busca antes de colocar o lacre.
Um advogado, que diz ter sido enviado pelo deputado estadual Jamilson Name, nesta fase é alvo de mandado de busca e apreensão, acompanha os trabalhos na Pantanal Cap.
A operação – A força-tarefa voltou às ruas de Campo Grande nesta quarta-feira (2) para cumprir 13 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão. Ainda não foram divulgados quem são os alvos das ordens de prisão, mas conforme apuração da reportagem, são pessoas que fazem funções de coordenação no jogo do bicho em Campo Grande.
Gaeco e Garras estão na casa de Jamilson Name, também no Bairro Itanhangá. O deputado é filho de Jamil Name, que está preso desde outubro do ano passado na Penitenciária Federal de Mossoró (RN) e é apontado como o líder de milícia armada responsável por execuções em Campo Grande.
Os trabalhos na casa do parlamentar são acompanhados pelo advogado Tiago Bunning, do escritório de Renê Siufi, que defende Jamil Name em processos derivados da Omertà.