Perícia busca novos dados e simula disparos contra delegado aposentado
Para constatar quantos tiros atingiram o delegado de Polícia Civil aposentado, Paulo Magalhães, executado na terça-feira (25), a perícia irá simular os disparos. A simulação será no carro da vítima, que está no Cepol (Centro de Polícia Especializada), e está marcada para as 14 horas.
Para confirmar a quantidade de tiros, serão avaliados os danos causados no vidro do passageiro e as perfurações no corpo do delegado.
Paulo Magalhães foi morto quando buscava a filha na escola, na rua Alagoas. Ele dirigia o veículo dele e estava sozinho. Os executores se aproximaram do lado do passageiro e atiraram.
Foram pelo menos seis disparos, todos de pistola 9mm, de uso exclusivo do Exército. No corpo do delegado aposentado havia 11 perfurações.
A Polícia Civil ouve testemunhas e já encontrou abandonada uma motocicleta semelhante a utilizada pelos assassinos.
Imagens de câmeras de comércios em frente ao local do crime mostram que os criminosos utilizavam uma Honda Twister de cor escura.
Uma moto do mesmo modelo e de cor vermelha foi encontrada abandonada em um posto de combustíveis na avenida Mato Grosso, mas o delegado Edilson dos Santos, responsável pelo caso, garante que não há relação com o crime.