"Pistoleiro do Aero Rancho" é condenado por matar rapaz a mando de presidiário
Rikelmy Lorran Figueiredo Toguiciole, 22 anos, foi executado em maio de 2022
Conhecido como “pistoleiro” no Bairro Aero Rancho, Marcos Vinicius de Oliveira Silva, 19 anos, foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por executar a tiros Rikelmy Lorran Figueiredo Toguiciole, 22 anos. O crime aconteceu em maio de 2022, em frente a campo de futebol no cruzamento das Rua Gerbera com a Avenida Arquiteto Vilanova Artigas, em Campo Grande.
Marcos passou por julgamento nesta terça-feira (27) ao lado de José Ribamar Gonçalves Carvalho da Hora, 22 anos, que teve a mesma pena. De acordo com a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) os dois rapazes, junto com Lucas Pablo da Silva Lemos, 28 anos, teriam executado a vítima por motivo fútil e mediante emboscada.
Conforme o MP, o crime aconteceu por volta das 10h do dia 21 de maio daquele ano. No dia anterior Rikelmy foi convidado por uma jovem para festa em uma casa no mesmo bairro. O rapaz publicou uma foto com a garota em sua rede social e, Lucas, que estava preso no Instituto Penal de Campo Grande, ficou com ciúmes por conta da imagem.
O detento era ex-namorado da garota que estava com Rikelmy e chegou a entrar em contato com o rapaz mandando que ele apagasse a foto ou seria morto. A vítima obedeceu a ordem, mas Lucas mesmo assim contratou José e Marcos para executá-lo. Entretanto, o Lucas foi absolvido porque entendeu-se que há negativa de autoria, ou seja, o réu não foi autor do homicídio.
No dia da festa, os acusados foram até a festa onde a vítima e a garota estavam e foram diretamente conversar com Rikelmy que decidiu ir embora. José e Marcos saíram uns minutos depois e foram atrás do rapaz que conversava com seu avô em uma casa perto do local da comemoração.
José então chamou Rikelmy para conversar e Marcos ficou escondido atrás de uma árvore. Assim que a vítima chegou perto do suspeito, o “pistoleiro” deu os tiros que mataram o rapaz antes mesmo do socorro chegar. Em seguida, os dois autores fugiram em uma motocicleta, mas acabaram presos preventivamente no dia 2 de junho daquele mesmo ano.
Nesta terça-feira os dois passaram por julgamento na 1º Vara do Tribunal do Júri e acabaram condenados, ambos em regime fechado. A sentença é assinada pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida.
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